ARENITO CAIUÁ TERÁ INVESTIMENTOS DE R$2,3 BI EM CINCO ANOS

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O Paraná começa a incorporar ao seu processo produtivo um milhão de hectares, entre lavouras e pecuária. A nova fronteira agrícola, uma região que envolve 108 municípios do Noroeste, recebeu na última sexta-feira (21/09), em Umuarama, os primeiros créditos para investimento e custeio da agropecuária. Os recursos para o Programa de Desenvolvimento do Noroeste - Arenito Nova Fronteira - foram liberados pelos governos estadual e federal e BB - Banco do Brasil. O banco está liberando R$ 100 milhões para o programa. O Programa Arenito Nova Fronteira vai receber R$ 2,3 bilhões em cinco anos. Os créditos vão para melhoria do solo, reforma de pastagens, renovação da frota e fruticultura. Participaram do evento em Umuarama o governador Jaime Lerner, o Secretário Nacional de Política Agrícola e que representou o ministro Pratini de Moraes, Benedito Rosa do Espírito Santo, o vice-presidente de Agronegócio e Governo do Banco do Brasil Ricardo Conceição, o secretário da Agricultura. Antonio Leonel Poloni, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, prefeitos, deputados federais, estaduais, lideranças, técnicos e produtores de toda região.

Cocamar - Segundo cálculos da Cocamar, cooperativa que deu início as primeiras experiências com o arenito Caiuá na região Noroeste, a perspectiva é que na próxima safra de verão serão plantados 150 mil hectares com soja, contra 100 do ano passado. Segundo Luiz Lourenço, presidente da Cocamar, o plantio de grãos, observando práticas conservacionistas, é a grande saída para a revitalização econômica do Noroeste, onde há 2,3 milhões de hectares tomados, em sua maior parte, por pastagens degradadas ? de baixo retorno econômico. Para os próximos 5 anos, a expectativa é que a área cultivada com soja atinja 500 mil hectares. A soja é interessante, conforme Lourenço, por ser uma cultura que se estende rapidamente por uma grande área, apresenta médias de produtividade iguais ou superiores às da terra roxa, conta com estrutura de recebimento em toda a região e tem liquidez garantida. Além disso, é capaz de proporcionar de 6 a 8 vezes mais empregos que a pecuária tradicional, gerando renda para fortalecer a economia dos municípios que, nos últimos anos, têm experimentado uma fase de decadência e esvaziamento populacional.

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