ALIMENTAÇÃO ANIMAL: Ano fecha no azul para o mercado de rações
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A produção da indústria de alimentação animal no Brasil deve registrar incremento da ordem de 4,7% em 2011, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). De janeiro a outubro deste ano já foram consumidas mais de 53 milhões de toneladas de rações. A entidade estima para o ano a produção do setor em 64,3 milhões de toneladas de ração e movimentação em torno de US$ 20 bilhões em insumos, além de mais de 2,35 milhões de toneladas de sal mineral.
Crescimento - Em 2010 a indústria de alimentação animal no Brasil registrou crescimento de 5,3% em relação ao ano anterior. De janeiro a dezembro de 2010 foram produzidas 61,4 milhões de toneladas de rações e mais 2,15 milhões de toneladas de sal mineral. De acordo com o vice-presidente executivo do Sindirações, Ariovaldo Zani, o crescimento levemente inferior ao de 2010 tem como principal fator a estabilidade do desempenho da indústria suinícola. Já o avanço da avicultura, segundo ele, não foi suficiente para determinar evolução no consumo geral de ração superior àquela verificada no ano de 2010, completa. As indústrias de produção de aves e suínos, juntas, representam 82% da demanda de rações produzidas no Brasil.
Mercado paranaense - O Paraná, de acordo com dados da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), possui 36% da capacidade de produção brasileira. Ao todo, o Estado chega a produzir 33 mil toneladas de rações por dia. Só as grandes cooperativas, ainda de acordo com a Ocepar, processam 11,94 mil toneladas diariamente.
Agrária - A Cooperativa Agrária Agroindustrial, com sede em Guarapuava, é uma das que vem se destacando no mercado de rações. Com foco na pecuária leiteira, que representa 75% dos negócios da cooperativa, a Agrária obteve só neste ano um crescimento de 30% em sua produção em relação ao ano passado. Ao todo, a cooperativa deverá finalizar 2011 com 160 mil toneladas de rações comercializadas.
Cadeia aquecida - Jeferson Caus, gerente de negócios da Agrária, revela que a cadeia leiteira paranaense está aquecida. Com isso, a procura de alimentos para os animais está cada vez maior. ''Não só no Paraná, mas também em Santa Catarina, novas plantas de leite estão sendo criadas, trazendo oportunidades para o setor'', afirma. Caus destaca que o crescimento setorial poderia ser ainda maior se o custo do transporte fosse menor. (Folha de Londrina)