Aliança láctea global nasce com a força de seis países
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Vantagens – Para Nogueira as duas principais vantagens de o Brasil participar desta Aliança Global é a possibilidade de ampliar suas exportações e, conseqüentemente, produzir mais aumentando a renda do produtor, além de dificultar as exportações de produtos lácteos que tanto tem prejudicado a economia leiteira nestes últimos anos. “Estes países ao reduzirem seus subsídios a tendência é que o preço do produto lá fora cresça e todos possam ganhar”. O diretor da CBCL faz questão de ressaltar que esta é uma ação onde a OCB e CNA também participam de forma efetiva, lutando para que as regras do jogo no mercado internacional do leite sejam alteradas. “Não basta ser eficiente da porteira para dentro, precisamos mostrar nossa força da porteira para fora é isto que o setor cooperativista e as demais entidades estão realizando na defesa do produtor de leite brasileiro”, frisou Nogueira.
O que se busca – Segundo Nogueira, na reunião realizada na Argentina, quando da fundação da ALG, ficou decidido que a entidade irá buscar junto aos governantes as seguintes metas principais: 1. Eliminação dos subsídios a exportação; 2. Uma melhora substancial no acesso aos mercados; 3. Redução significativa das medidas de apoio interno que distorcem o comércio internacional e; 4. Tratamento especial e diferenciado para os países em desenvolvimento.
Reunião na Bolívia – No próximo dia 18 de outubro, representantes da ALG irão participar, em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, de uma reunião com ministros da agricultura de diversos continentes, onde poderão expor os objetivos propostos pela Aliança Láctea Global. “Queremos mostrar para estas lideranças a nossa preocupação com relação aos subsídios, além de reivindicar que na próxima rodada de negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) o leite venha ser tratado como um produto que necessita das mais urgentes reformas, porque é o produto mais protegido no mundo, os países desenvolvidos deram aos seus produtores no ano passado, cerca de US$ 39 bilhões em subsídios e isto não pode acontecer em prejuízo de milhares de produtores brasileiros e dos demais países que congregam a Aliança Global”, lembrou Vicente Nogueira.
Foz do Iguaçu – O primeiro encontro formal da Aliança Láctea Global, atendendo uma sugestão da própria Ocepar e da FAEP, acontecerá no Paraná, em Foz do Iguaçu, dia 7 de dezembro, quando serão discutidos os principais entraves que impedem a entradas destes seis países no mercado mundial. Nogueira esteve em Curitiba nesta terça-feira (8), participando da reunião do Ramo Agropecuário da OCB na sede da Ocepar.