AGRONEGÓCIOS E ENERGIA LIDERAM INVESTIMENTOS

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Os setores de petróleo, gás, máquinas agrícolas, indústria de alimentos, papel e celulose, química e energia elétrica estão ocupando espaço na economia brasileira. A Petrobrás tem planos de aplicar este ano US$ 4,3 bilhões em exploração e produção de óleo bruto, ante US$ 3,2 bilhões em 2001. A Pisa, indústria de papel de imprensa subsidiária da norueguesa Norsk Skog, vai gastar US$ 400 milhões num projeto a ser enviado ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no segundo semestre para a compra de uma nova máquina de papel de imprensa. A Aracruz decide até o final do ano se aplica mais US$ 900 milhões numa nova fábrica da Veracel.

Insumos - Também no setor químico, destaca-se o investimento da Monsanto na Bahia, de US$ 600 milhões, em uma fábrica de insumos para defensivos agrícolas. O projeto se tornou importante na diminuição do déficit dos produtos químicos na balança comercial, um dos mais elevados do País. O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Guilherme Duque Estrada de Morais, explica que os investimentos em curso são planos de longo prazo que se estenderão pelos próximos anos, mas mesmo assim novas aplicações ainda estão previstas. "Existem projetos importantes que já estão começando, mas alguns talvez estejam a espera de uma definição melhor da situação econômica". Segundo a Abiquim, em seis anos está planejado um aporte de US$ 4,9 bilhões.

Máquinas e alimentos - No setor de máquinas agrícolas, a Agco do Brasil, subsidiária da americana Agco, fabricante de máquinas agrícolas, tem planos de crescer 5% em faturamento este ano, ante os US$ 323 milhões do ano passado. Perdigão Normélio Ravanello, superintendente de operações da Agco para a América do Sul, conta que serão investidos este ano US$ 8 milhões na produção de tratores e colheitadeiras ante US$ 6 milhões no ano passado. De janeiro a maio, a empresa, que também exporta, aumentou em 19% suas vendas no mercado interno. No caso da indústria de alimentos e bebidas, o foco se dirige ao mercado externo. Estratégias de conquista de mercado, como a trading criada pela Sadia e a Perdigão para atingir os mercados no Oriente Médio e Leste Europeu, estão gerando novos investimentos.(Fonte: Valor Econômico)

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