A AMEAÇA DA AFTOSA
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As autoridades argentinas negam, mas relatórios de técnicos brasileiros, que viajaram ao interior daquele país no final de janeiro e no último dia 8, mostram muitas dúvidas sobre o controle da febre aftosa. O ponto crucial é que a Argentina não realizou, como recomendou o Comitê Internacional de Epizootias, o levantamento soro-epidemiológico do rebanho bovino. Ficou a dúvida a negativa se deve à segurança de que não há animais soropositivos ou ao medo da constatação da doença. De qualquer forma, as autoridades brasileiras não estão acusando os parceiros do Mercosul, mas estão prontas a restringirem as importações de carne caso persistam dúvidas sobre a sanidade do rebanho. Hoje está proibida a importação de gado vivo, embriões e sêmen das províncias argentinas de Entre Rios, Corrientes e Formosa. A primeira medida, caso o governo brasileiro não se satisfaça com as explicações que os técnicos argentinos darão nesta semana, será a proibição de carne com osso e material genético de toda a Argentina.