Suinocultura paranaense só tem a crescer com criação de bloco especial
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O Presidente da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), Otamir Martins, esteve presente em Medianeira, Oeste do Estado, no dia 06/12, participando do tradicional Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, que este ano, pela primeira vez, saiu da capital e conquistou o Interior. O Centro de Eventos da Lar foi o escolhido para receber a Edição 2019.
Ao comentar a Instrução Normativa que separa o Paraná do grande bloco de Estados Livres de Peste Suína Clássica, Otamir deu um exemplo de como este desmembramento é importante.
Ainda segundo Otamir, mais e mais portas vão se abrir para a Suinocultura paranaense.
Por intermédio de uma Instrução Normativa de 2016, a OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) reconheceu que o Paraná, Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e parte do Amazonas são livres da Febre Suína Clássica.
O setor produtivo paranaense, por meio de suas entidades e do próprio Governo Estadual, se mobilizou para se desmembrar do bloco. A medida se justifica porque o grupo faz fronteira com regiões que ainda enfrentam problemas com a presença do vírus. E, caso ocorra uma reintrodução da doença no norte da zona livre, o Paraná perde o status, mesmo tendo uma estrutura sanitária.
O Gerente de Desenvolvimento de Técnico da Ocepar, Flávio Turra, disse que no dia 13 de dezembro próximo, deverá ser oficializado, por intermédio do Ministério da Agricultura, o pleito do Paraná junto à OIE para reconhecimento deste desmembramento. Isso deve ocorrer em maio de 2020, durante reunião extraordinária da entidade internacional.
O Paraná integra a Região Sul que responde por 90% do mercado de carne suína no país. E 95% dos volumes exportados de carne suína têm origem nesta região.
Para mais informações: www.paranacooperativo.coop.br / App Paraná Cooperativo