Produtor precisa monitorar sua lavoura para evitar Ferrugem Asiática da Soja

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Apesar de ainda não haver ocorrência da Ferrugem Asiática da Soja em lavouras comerciais, o serviço de monitoramento do Paraguai detectou a presença do fungo Phakopsora Pachyrhizi, causador da doença, em plantas voluntárias de soja (não cultivadas e que nasceram espontaneamente) e no kudzu (Pueraria lobata), hospedeiro alternativo do fungo. No Brasil, esporos do fungo da ferrugem foram identificados em coletores.

No Brasil, os coletores do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR – Paraná) detectaram esporos do fungo causador da ferrugem, no dia 26 de outubro, em Santa Helena, região oeste do Paraná. Também não há registro da ocorrência de doença em lavouras comerciais no Paraná, que ainda estão em fase inicial de desenvolvimento.

Quando o vazio sanitário não consegue eliminar totalmente as plantas voluntárias e os hospedeiros alternativos, estes podem sobrar e servir de inóculo para a doença na safra. Por isso, é necessário o produtor monitorar sua lavoura, afirma o Pesquisador da Embrapa Soja, de Londrina, Rafael Soares.

A Ferrugem Asiática da Soja foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, e a partir de então é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados. Segundo o Consórcio Antiferrugem, essa doença, considerada a mais severa da cultura, pode causar perdas de até 90% de produtividade se não controlada.

Saiba mais: www.embrapa.br/soja

Para mais informações: www.paranacooperativo.coop.br / App Paraná Cooperativo



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