Produtor de cana tem até 2025 para deixar de queimar produto e realizar colheita mecanicamente

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O Instituto Água e Terra, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, revogou a Portaria que proibia a queima controlada de cana-de-açúcar no Paraná. A decisão foi tomada após o registro de melhora do índice de umidade do ar, nos últimos dias.

A prática é comum nas lavouras de cana-de-açúcar e, com a estiagem, estava comprometendo a qualidade do ar e a saúde da população. Também representava risco de o fogo se alastrar para fora das plantações. Com a chuva que caiu em todo o Estado nos últimos dias, a umidade relativa do ar melhorou e minimizou os riscos apontados durante o período de seca. A umidade relativa do ar foi a mais alta registrada nos últimos seis meses, conforme explicou Everton Souza, presidente do IAT.

A queima da cana-de-açúcar é uma forma de manejo para as áreas não mecanizadas e tem por objetivo dar segurança ao trabalhador das lavouras. A presença de animais peçonhentos e a estrutura da folha do cultivo representam um risco para as pessoas. São comuns cortes na pele e os registros de picadas por animais venenosos, durante a atividade no campo. Conforme Decreto Estadual editado em 2014, o setor tem até 2025 para deixar de queimar o produto e realizar a colheita mecanicamente, contribuindo assim com o meio ambiente e a saúde da população. Apesar de a maioria já trabalhar com maquinário, enquanto todos não se adequarem, a queimada é preponderante para a segurança do cortador de cana-de açúcar.

Para mais informações: www.paranacooperativo.coop.br / App Paraná Cooperativo

Com informações da Agência Estadual de Notícias do Paraná.



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