Ministério da Agricultura autoriza suspensão da vacina contra aftosa no Paraná

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A partir de 31 de outubro, o uso e a venda de vacinas contra a febre aftosa estarão proibidos no Paraná. A Instrução Normativa (IN) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que autoriza a suspensão da vacinação no estado foi assinada em Curitiba, nesta terça-feira (15/10), pela ministra da pasta Tereza Cristina.

Para a ministra, o Paraná está preparado para suspender a vacina contra febre aftosa e, ao fazer isso, dá início a uma nova fase para a pecuária do estado.


Ao falar sobre a suspensão da vacinação contra febre aftosa, o governador Ratinho Júnior disse se tratar de um momento histórico para o Paraná.

A suspensão da vacina é mais uma etapa no processo de declarar o Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação. O estado caminha para finalizar, até o final do ano, as ações pendentes para se tornar área livre sem vacinação, com a contratação de médicos veterinários e técnicos para atuação na vigilância para a febre aftosa e a construção de um posto de fiscalização agropecuária, na divisa com São Paulo.

Não haverá modificações no trânsito de animais e produtos e subprodutos de origem animal provenientes ou destinados ao Paraná até 31 de dezembro deste ano. A partir de 2020, será proibido o ingresso de animais vacinados, bovinos e bubalinos, no Paraná.

Posteriormente, quando houver o reconhecimento nacional do estado como livre de febre aftosa sem vacinação, assim como já ocorre em Santa Catarina, as demais regras de trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa e seus produtos passarão a vigorar conforme legislação vigente.

Por fim, seguindo os trâmites da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em setembro de 2020, o Brasil vai pleitear o reconhecimento internacional do Paraná como área livre de aftosa sem vacinação, que deverá ser oficializado pela OIE, em maio de 2021.

 



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