CTNBio aprova nova solução de controle da lagarta-do-cartucho-do-milho

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A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), a agência reguladora da biossegurança do Brasil, aprovou uma nova tecnologia considerada segura, ecologicamente correta e sustentável para aplicação em lavouras de milho. A tecnologia foi projetada para reduzir as populações da lagarta-do-cartucho, funcionando em conjunto com as soluções já existentes.

A história da Biotecnologia no Brasil é relativamente recente. Segundo Natália Ferreira, ela começa a gerar resultados e trazer informações importantes ao produtor rural a partir dos anos 2000. Natália é Diretora-Geral, aqui no Brasil, da multinacional que criou a solução para enfrentar a lagarta-do-cartucho.

Natália também explica como funciona a "Tecnologia do Bem", empregada neste novo produto, e quais seus benefícios.

A mesma tecnologia genética autolimitante utilizada nas lagartas também pode ser aplicada em mosquitos, diz Natália.

A solução para a lagarta-do-cartucho-do-milho foi desenvolvida para proteger as safras e os meios de subsistência dos agricultores, e agora será implementada em grandes programas-piloto no Brasil. A lagarta-do-cartucho-do-milho é uma praga agrícola que causa bilhões de dólares em prejuízos às colheitas. É nativa das Américas, mas nos últimos anos cruzou oceanos para chegar à África e à Ásia, resultando em uma redução considerável na produção mundial.

Em 2017, a queda econômica anual provocada pelos danos da lagarta-do-cartucho-do-milho em 12 países africanos foi estimada em US$ 6,3 bilhões. Para o Brasil, ela representa um desafio especialmente importante para os produtores de milho. A Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas estima que os agricultores gastem US$ 600 milhões todos os anos para controlar a praga, que ainda causa perdas anuais de US$ 400 milhões.

Para mais informações: www.paranacooperativo.coop.br / App Paraná Cooperativo



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