PRIMATO: Cooperativa orienta sobre pragas oportunistas em uva

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A Cooperativa Primato, com sede em Toledo, Oeste paranaense, está orientando os agricultores sobre o controle de pragas na cultura da uva. "Em nossa região, o período de colheita de grandes áreas agrícolas ocupadas por lavouras como soja e de milho coincide com o período vegetativo da uva e, como nos anos anteriores, pode-se notar a presença da "Vaquinha" (diabrotica speciosa), nas parreiras de uva", afirma o responsável técnico da Vinícola Primato, Fernando Schneider. "Isso vem acontecendo devido à falta de alimentos comum neste período, provocando então a migração desta praga para a uva, que se alimenta das folhas da mesma", acrescenta.

Armadilha - Segundo Fernando, a Diabrotica Speciosa (vaquinhas, patriota ou besourinhos verdes-amarelos), é uma praga séria em hortas, lavouras de feijão e de soja. Mas elas podem ser atraídas por iscas evitando assim o uso intensivo de inseticidas e os danos na lavoura. Uma alternativa para combater o problema está na formação de uma armadilha. "Corta-se a raiz de taiuiá (Cayaponia martiana), uma cucurbitácea, e coloca-se espetada em uma estaca na horta ou no campo. As vaquinhas sentam nestes pedaços. Se forem embebidos com Malathion, os insetos morrem ali mesmo. Efeito semelhante exerce a poronga (cabaça) cortada. Caso não usem o inseticida na armadilha, fica fácil retirar as mesmas do taiuiá e retirar da lavoura colocando fogo nos mesmos", esclarece o técnico da Primato. Ainda de acordo com ele, essa técnica pode ser usada não só na uva, mas em todas as atividades que são prejudicadas por esta praga que causa tantos danos. (Imprensa Primato)

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