Vigilância constante é forma de combater assédio sexual
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Na manhã desta quarta-feira (23/10), foi finalizado o Treinamento sobre Assédio Moral e Sexual, promovido pelo Sistema Ocepar, com organização da Cipaa e da Gerência de Integridade. O objetivo foi destacar a relevância do tema e reforçar o Código de Conduta do Sistema Ocepar, que estabelece boas práticas e responsabilizações para atitudes que não condizem com o ambiente profissional.
Para a analista administrativo e financeiro do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e suplente do presidente da Cipaa, Sandra Rech Lorena, é de extrema importância dar transparência ao assunto. “O assédio, em qualquer de suas formas, é inaceitável. Temos a responsabilidade coletiva de combatê-lo. Por isso, precisamos cultivar respeito, integridade, para que todos se sintam seguros em nossa casa”, afirmou.
O evento foi realizado de forma online, através do Microsoft Teams, e contou com palestra do consultor em compliance e vice-presidente de Fiscalização Ética e Disciplina do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Luiz Fernando Nóbrega. No início da conversa, o consultor apresentou a definição de Assédio Sexual. “É uma conduta de cunho sexual, que objetiva vantagem sexual, afetando liberdade, intimidade e vontade da vítima, através de propostas ou imposições causadoras de constrangimento.”
O palestrante esclareceu que esse comportamento pode levar à rescisão do contrato de trabalho por justa causa e é ser considerado crime, conforme prevê o Código Penal, pelo Artigo 216. “A prevenção é a bola da vez. Se eu tenho alguma dúvida, não devo fazer. Algumas ações podem caracterizar abuso sexual, como insinuações, gestos ou palavras, promessa de tratamento diferenciado, chantagens, ameaças, conversas indesejáveis sobre sexo, piadas ou expressões de conotação sexual, contato físico não desejado e exibicionismo - para o caso de pessoas que usam roupas inadequadas ao ambiente corporativo”, destacou o consultor.
O assédio sexual tem como resultados o impacto da integridade física ou psicológica, a redução da autoestima, diminuição de produtividade, afastamento por doenças, desligamentos e insatisfação no trabalho. O palestrante deixou como mensagem final a importância do engajamento entre os colaboradores. “A construção de ambiente de trabalho saudável é de responsabilidade de todos. Que nós sejamos participantes, vigilantes do que acontece ao nosso redor.”