VALOR 1000 II: Coamo é destaque na área no agronegócio

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valor II 01 10 2021 Um dos entrevistados da edição especial Valor 1000 é o presidente-executivo da Coamo, Airton Galinari. A cooperativa aparece no ranking como a terceira maior empresa da região Sul e a 45ª entre as maiores do país. Segundo a revista, a irregularidade do clima, agravada especialmente pela geada ocorrida na segunda quinzena de julho, deverá reduzir o recebimento de grãos na Coamo, a maior empresa no ranking do setor. Mas a alta nos preços agrícolas tenderá a mais do que compensar a perda, mantendo o faturamento da cooperativa ainda em crescimento neste ano, projeta o dirigente. Em meio à pandemia, a Coamo registrou em 2020, “o melhor ano de sua história”, recepcionando em suas 111 unidades espalhadas pelo Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul em torno de 9,276 milhões de toneladas de soja, milho e trigo. Galinari espera que o volume seja reduzido para algo em torno de 131 milhões de sacas, qualquer coisa próxima a 7,9 milhões de toneladas, numa redução de quase 15% ante o recorde do ano passado e redução em torno de 7% a 8% para a soja (de 92 milhões para 85 milhões de sacas). Mas o faturamento geral poderá alcançar R$ 24 bilhões, avançando quase 20% diante dos R$ 18,8 bilhões anotados no ano passado. O resultado esperado para este ano deverá apresentar melhora em relação ao ano anterior, quando atingiu R$ 1,1 bilhão.

Sobras - “Distribuímos cerca de R$ 503 milhões em sobras para os cooperados no ano passado e esperamos melhorar esse número nesse ano”, antecipa. A programação de investimentos neste ano, segundo Galinari, inclui o início da instalação de nova fábrica de rações em Campo Mourão, com operação prevista para outubro ou novembro de 2022, num investimento de cerca de R$ 120 milhões. Em torno de R$ 240 milhões deverão ser destinados ainda à construção de três novas unidades de recebimento de grãos, em Rio Brilhante, Ponta Porã e Bandeirantes no Mato Grosso do Sul. A cooperativa espera finalizar neste ano o terminal o terminal privado de grãos no porto de Paranaguá (PR), com capacidade de 150 mil toneladas. Em 2020, a cooperativa investiu R$ 415 milhões e prevê R$ 425 milhões em 2021. No ano que vem, está prevista ainda a construção de uma usina de etanol de milho em Campo Mourão, o que exigirá desembolso entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões até 2024.

 

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