SUÍNOS: América Latina tem 10% do rebanho suíno mundial

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O rebanho latino-americano de suínos deve ultrapassar 80 milhões de cabeças em 2006, o que representa quase 10% do rebanho mundial, cujos principais expoentes são o Brasil, Chile e México. Segundo o veterinário Luciano Roppa, o setor tem potencial de expansão, para atender o mercado interno brasileiro e, principalmente, a demanda internacional. Roppa é presidente do comitê organizador do 3º Congresso Latino-Americano de Suinocultura, o Pork Expo 2006, aberto ontem (25/10) à noite, em Foz do Iguaçu (PR). Na avaliação dele, os produtores estão otimistas em relação ao futuro do setor, apesar de a carne de porco ainda sofrer "preconceitos" e ser rotulada como de alto teor calórico e de colesterol."A carne suína é um alimento nutritivo, além de muito saboroso. Desde 1980, o porco perdeu 31% de gordura, 14% de calorias e 10% de colesterol, graças aos avanços da tecnologia e da genética, principalmente em relação aos cruzamentos e seleção de animais superiores", pondera.

Programação - A abertura do congresso, considerado o maior evento de suinocultura do mundo, foi feita pelo ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, tratando do tema central "Como produzir carne suína com modernos conceitos de segurança alimentar, proteção do meio ambiente e bem-estar animal". Três seminários técnicos foram realizados ontem para discutir-se temas como sanidade, nutrição e reprodução dos animais. A expectativa dos organizadores é que 12 mil pessoas visitem a feira, para conhecer as cerca de 150 empresas expositoras que estarão espalhadas em uma área de 10 mil metros quadrados. Além da programação científica (serão 36 palestrantes, em quatro seminários técnicos de especialização, 12 palestras e cursos práticos de formação), está prevista programação gastronômica e de entretenimento. Cerca de 2,5 mil congressistas de 41 países devem participar do evento. (Portal Terra)

Conteúdos Relacionados