SAÚDE II: Implantação será um desafio

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O pontapé inicial para a implantação deste novo modelo foi dado com a capacitação dos profissionais por meio da pós-graduação, que está sendo realizada este mês, em Florianópolis (SC), na Unimed Mercosul. A pós é realizada em parceria com a Universidade Feluma, de Minas Gerais, e profissionais da Cambridge Health Alliance (CHA). O processo também deverá passar, neste primeiro momento, pela mudança na infraestrutura de comunicação entre os pontos da rede de atendimento. ''Estamos em interlocução com o Ministério da Saúde por um padrão nacional de informações em saúde para que possamos fazer o prontuário eletrônico'', afirma o presidente da Unimed Paraná, Orestes Pullin.

Generalistas - Quanto à demanda por médicos generalistas no novo modelo, Wilson Costa Junior, gestor de Promoção em Saúde da Unimed Londrina, lembra que os médicos especialistas são, antes de tudo, generalistas. ''A maioria dos médicos especialistas, antes, fazem dois anos de clínica médica. Dentro da cooperativa, temos vários médicos com formação generalista.''

Desafio - ''Acredito que será um desafio porque mexe com o modo como o sistema organiza e gerencia as informações do paciente'', continua, sobre a implantação do modelo de Atenção Primária. ''Mas por ser algo provado no mundo inteiro que é melhor para o paciente, a dificuldade será mais técnica do que de aceitação.''

Mudança d cultura - Na visão do presidente da Unimed Paraná, a implantação de um novo modelo não será uma tarefa fácil, uma vez que envolve uma mudança de cultura. ''Nenhuma mudança é fácil, tem que ter clareza disso. E é um processo que não tem a ver só com a Unimed, mas com o modelo implantado no País. (Folha de Londrina)

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