SANIDADE ANIMAL: União de forças foi fundamental para conquista de novo status, avaliam dirigentes de cooperativas

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Na opinião do presidente da Frimesa, Valter Vanzella, o novo status sanitário do Paraná é resultado de décadas de trabalho e empenho do setor produtivo. “As cooperativas tiveram uma participação decisiva neste movimento de estruturação e melhorias das condições de fiscalização, inclusive contribuindo financeiramente para que todas as exigências fossem cumpridas para se alcançar o reconhecimento internacional. É um marco histórico para a pecuária”, avalia.  

PSC - O dirigente destaca também a decisão de tornar o Paraná área independente livre de peste suína clássica (PSC), uma doença que há muitos anos não ocorre no estado. “Não fazia sentido manter o Paraná atrelado a outros estados, em regiões com menor estrutura e mais risco de incidência de focos de PSC. A suinocultura obteve uma dupla chancela de qualidade e incentivo para buscar novos mercados e agregar mais valor à produção”, afirma.

Cooperação - Na avaliação do presidente da Castrolanda, Willem Bouwman, a mobilização do setor cooperativista foi fundamental para que o Paraná obtivesse o novo status sanitário junto à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). “Esta conquista, que nos coloca numa condição positiva para disputar novos mercados, foi uma demonstração de maturidade das cooperativas, setor produtivo, governo estadual e Ministério da Agricultura. Por meio da cooperação, de uma parceria público-privada, houve habilidade e um esforço conjunto para cumprir todas as exigências da OIE”, afirma.

Responsabilidade - Segundo o dirigente, o novo status traz mais responsabilidade a toda cadeia produtiva paranaense. “Temos que estar atentos e preparados para agir, caso algum problema pontual surgir, com planos adequados de mitigação. É preciso redobrar a atenção e a vigilância para a manutenção do reconhecimento internacional da sanidade dos produtos dos produtores do Paraná”, ressalta. 

Mobilização - Para o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, a união de forças entre o setor produtivo e o poder público foi um fator importante e demonstra a capacidade de mobilização da agropecuária paranaense. “As ações sempre devem ser pautadas com nivelamento de interesses da iniciativa privada e com a participação do Estado e do governo federal, porque são os órgãos públicos que fazem a fiscalização e dão as garantias para os consumidores e também para o mercado externo”, afirma.

Benefícios - Na opinião do dirigente, a abertura de novos mercados será um incentivo a novos investimentos do setor produtivo. “As cooperativas têm uma participação muito grande na produção de carne suína e de leite. E o novo status sanitário vai favorecer e fortalecer as vendas, melhorando a rentabilidade de toda a cadeia. Os produtores rurais serão os maiores beneficiados em preço e também em oportunidades de crescimento na produção de carne e leite”, enfatiza.

Luta histórica - Na opinião do diretor executivo da Frimesa e vice-presidente do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados do Estado do Paraná, Elias Zydek, para se obter o novo status sanitário foi necessário organização e investimentos. As cooperativas participaram em tudo, inclusive com recursos financeiros para ajudar na instalação dos postos de fiscalização agropecuária. Foi um trabalho árduo visando o convencimento de todos de que o novo status seria um fator positivo para a pecuária. Foi uma luta história, honrosa, e que trouxe benefícios para toda a sociedade paranaense. Um trabalho exemplar de cooperação e de mobilização geral”, afirma. “O processo para tornar o Paraná área livre de febre aftosa sem vacinação foi uma grande luta do cooperativismo”, conclui.

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