PR COOPERATIVO: Revista destaca pesquisa que avaliou a percepção dos consumidores sobre os produtos das cooperativas

Como está o nível de consumo dos produtos das cooperativas? Os consumidores levam em conta a origem do produto e dão preferência aqueles produzidos pelo sistema cooperativista no momento da compra? Há um conhecimento do público sobre os diferenciais do sistema cooperativista e do impacto positivo que esse modelo de negócio provoca nas comunidades? Essas são algumas das perguntas respondidas pela pesquisa de “Imagem e Posicionamento do Cooperativismo e Suas Marcas no Mercado Paranaense”. O resultado e a análise do estudo são o tema da reportagem especial da edição de outubro (nº 214) da revista Paraná Cooperativo.

Público - A pesquisa ouviu consumidores e não consumidores, supermercadistas, dirigentes e funcionários de cooperativas. Esta foi a quinta pesquisa do Sistema Ocepar e a quarta aplicada pelo grupo Datacenso, que atua em cinco países. O diretor do Datacenso, o economista Cláudio Shimoyama, diz que alguns dos resultados revelam que as cooperativas estão cada vez mais presentes na mente do consumidor que, por sua vez, já reconhece a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, e tem ciência de que esse modelo de negócios gera renda e emprego, com maior impacto nas regiões onde as cooperativas estão instaladas.

Oportunidades - Mas a pesquisa também alerta que há uma parcela significativa da população que ainda não foi impactada pelo cooperativismo. “Podemos enxergar oportunidades nisso, desde que haja, por parte das cooperativas, um maior investimento em comunicação. É preciso comunicar mais e melhor o cooperativismo como modelo de negócio diferenciado”, recomenda Shimoyana. Ele acrescenta que “produtos que não são lembrados pelo consumidor tendem a não ser adquiridos”.

Entrevista - O entrevistado dessa edição é o diretor de Soluções de Agronegócio da Falconi Consultoria, Rodrigo Rodrigues. Ele fala sobre o planejamento como uma das ferramentas que podem auxiliar o cooperativismo e afirma que o planejamento surgindo da base tem muito mais engajamento. Rodrigues diz também que é preciso ter metas desafiadoras.  Sobre o desafio da sustentabilidade, o consultor afirma que o Brasil e, em especial as cooperativas, já fazem isso muito bem, com o plantio direto e a agricultura regenerativa e de baixo carbono. “O desafio agora é ir até a ponta da demanda e negociar prêmios por isso”.

Núcleos - A revista traz também a cobertura do Encontro de Núcleos, que teve a rodada de quatro reuniões regionais para ouvir a base e colher subsídios para preparar o novo planejamento estratégico. E ainda uma reportagem sobre o Fórum Jurídico, Saúde e Segurança do Trabalho e Recursos Humanos, que trouxe especialistas e autoridades do judiciário para falar sobre temas como trabalho análogo à escravidão, trabalho feminino, o futuro do trabalho, a comunicação para os recursos humanos e a reforma tributária, entre outros. Confira a íntegra da publicação aqui