Paraná está livre de doença eqüina

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O Paraná recuperou a condição de área livre do mormo, doença que atinge equinos, asininos e muares. O Ministério da Agricultura reconheceu a ausência da doença no Estado e suspendeu a restrição imposta desde o mês de agosto, quando foi registrado um caso isolado da doença num haras de São José dos Pinhais. A restrição permanece até janeiro de 2005 para viagens internacionais dos animais. O cavalo afetado foi sacrificado para evitar a contaminação em outros animais. A doença Mormo é causada por uma bactéria que ataca as vias respiratórias dos animais e é transmissível ao homem.

Restrição - No período de restrição, os animais de propriedades paranaenses ficaram impedidos de serem deslocados para outros centros, sem a apresentação de exames comprovando a ausência da doença. A restrição não chegou a provocar prejuízos, disse a médica veterinária Jayce Parolim de Lima, responsável pelo departamento veterinário do Jockey Clube do Paraná. No Jockey, concentram-se os criadores de cavalo Puro Sangue Inglês, raça mais suscetível à doenças. De acordo com Jayce, o incômodo foi a demora na liberação dos exames, porque só existem dois laboratórios especializados nesse tipo de exame no País, em Pernambuco e em São Paulo. Com isso, a participação em eventos esportivos teve que ser adiada.

Rebanho - O rebanho paranaense de eqüinos é de 238 mil cabeças, sendo que 67.210 animais foram vendidos para abate, recria ou reprodução. O Ministério da Agricultura credenciou o Centro de Diagnóstico Marcos Henriette, laboratório da Seab, para realizar testes de Mormo. (Folha de Londrina)

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