OGM: Três variedades de milho transgênico podem ser liberadas

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Pesquisadores que integram o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) estão otimistas com relação aos dois dias de reuniões dos membros da Comissão Técnica Nacional de Biotecnologia (CTNBio), nos dias 18 e 19. Na avaliação dos estudiosos, Ernesto Paterniani, Luciana Di Ciero e José Maria Silveira, três variedades de milho geneticamente modificado (OGM) poderão ser aprovadas para comercialização. Os eventos – como são chamados – são resistentes ao glufosinato de amônio e a insetos, como a lagarta, considerada um dos maiores inimigos da cultura, pois atacam dentro do cartucho do grão. Segundo a assessoria da CTNBio, esses e outros assuntos estão na pauta da 96ª reunião ordinária, mas não há como assegurar a liberação comercial das variedades neste dia. “As possibilidades de discussões sobre os três eventos são dadas como certas, mas existe todo um trâmite interno que pode adiar a liberação, como, por exemplo, pedidos de vistas ou de diligência ao processo”.

Pedidos - Neste caso, os assuntos voltarão à discussão no encontro seguinte. Na pauta da reunião há apenas quatro pedidos de liberação comercial, três de milho e um para importação e comercialização de vacina viva contra a doença Aujeszky, pela divisão de saúde animal da Schering-Plough Indústria e Comércio Ltda. Com relação ao milho, aguardam a liberação comercial o processo da Monsanto do Brasil Ltda, com uma variedade resistente a insetos da ordem lepidóptera (lagarta, o milho Guardiam), o da Syngenta Seeds Ltda, com uma cultivar resistente a insetos da ordem Lepidoptera (Milho Bt11) e o processo da Bayer CropScience Ltda para liberação de milho tolerante ao glufosinato de amônio, o mais antigo entre os que estão na pauta de liberação. O pedido da Bayer foi protocolado em dezembro de 1998. (Imprensa Cocamar)

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