MUNDO: Segurança alimentar é tema de conferência da FAO

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A busca de soluções sustentáveis na produção de alimentos e biocombustíveis será discutida na Conferência de Alto Nível sobre a Segurança Alimentar Mundial e os Desafios da Mudança Climática e a Bioenergia, da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O encontro, que será realizado de terça (3) a quinta-feira (5), em Roma (Itália), terá a participação de chefes de estado, governo e ministros da Agricultura.

Metas do Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falará na abertura sobre as metas de produção de alimentos que o governo estabelecerá para enfrentar a crise do desabastecimento mundial. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, será representado pelo secretário de Relações Internacionais do ministério, Célio Porto. A delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), conta, ainda, com o secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone, e o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Silvio Porto.

Políticas e estratégias - Os participantes vão discutir e propor políticas e estratégias para garantir a segurança alimentar, em particular as medidas para enfrentar o aumento dos preços dos alimentos. Estão previstos debates sobre os novos objetivos para a segurança alimentar mundial, a oferta e a demanda, as políticas e a estrutura do mercado. A mudança climática e a bioenergia farão parte da ação institucional para inserir a defesa da segurança alimentar em acordos internacionais. Além disso, pretende-se elaborar uma declaração sobre "Iniciativas necessárias para a segurança alimentar".

Preparação - As reuniões preparatórias para a conferência mundial foram realizadas entre janeiro e abril de 2008. Na América Latina, as diretrizes para o evento da próxima semana foram definidas durante a 30ª Conferência Regional da FAO para América Latina e Caribe, realizada em Brasília, de 14 a 18 de abril. Na ocasião, 21 delegações discutiram a alta demanda por alimentos no mundo, a produção de biocombustíveis e a cooperação dos países do Sul para a resolução de problemas ambientais. Dados da FAO divulgados na última semana apontam que serão gastos com alimentos US$ 215 bilhões a mais do que em 2007. O Brasil está sob um ponto de vista favorável, de acordo com a organização, pois tem grandes chances de ampliar e consolidar mercados. Entre os produtos que o País poderá oferecer interna e externamente estão os cereais, a carne e os pescados. (Mapa)

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