MERCADO AGRÍCOLA HOJE:

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Bolsa de Chicago (15/08)

Centavos de dólar p/ bushelSojaVariação em pontosMilhoTrigo
Set/02592,20-1,6272,20350,40
Nov/02573,001,2--
Dez/02--284,00362,40
Mar/03570,601,4288,60371,40
Mai/03562,601,2289,40366,00

Fonte: CBOT (1 bushel de trigo/soja: 27,216kg; 1 bushel de milho: 25,40kg)

Elaboração: Getec

Câmbio (15/08)

-CompraVendaVariação diária (%)
Dólar3,20503,21000,15
Dólar X Euro0,98280,98330,44

Risco País (15/08)

PaísÚltimoFechamento ant.Variação diária (%)
Brasil2.1712.1550,74
Argentina6.8376.947-1,58

Fonte: CMA

Elaboração: Getec

Preço pago ao produtor no Paraná (15/08)

R$ p/ saca de 60 kgSojaMilhoTrigo (tipo1)
Noroeste34,5014,0024,00
Oeste34,0014,0025,00
Centro-Sul34,0013,0022,20

Fonte: Cooperativas do Paraná

Elaboração: Getec

Soja

O dia hoje foi de poucos negócios e pequena oscilação dos preços dos contratos futuros, que fecharam o pregão praticamente inalterados, com os compradores mostrando pouco interesse, este um movimento natural após as expressivas altas dos últimos pregões.

O USDA divulgou hoje (15/08) o relatório das exportações semanais relativo à semana passada. O relatório comprovou que as vendas externas da soja americana continuam aquecidas, sendo que foram vendidas 447 mil toneladas de soja para a safra 02/03, e 58,7 mil toneladas do período atual. As vendas de óleo foram de 11,1 mil toneladas para a safra velha e 8,5 mil toneladas para a safra nova. De farelo foram vendidas 18,5 mil toneladas para a safra velha e 164,6 mil toneladas para a safra nova.

Os serviços de meteorologia continuam prevendo pancadas de chuva para o cinturão, mas em apenas algumas áreas. Para alguns analistas, a percepção no curto prazo é que após os rallies de alta dos últimos dois dias, e apesar da chuva em algumas partes do meio-Oeste, no curto prazo o mercado deve sustentar bons preços, isto é, quem quiser adquirir soja agora deve estar sujeito a pagar melhores preços. Muitos ainda acham que os preços podem continuar sua escalada, já que os atuais estoques são os menores do últimos anos e a produção americana já apresenta uma quebra considerável. Por isto que o mercado acompanhou tão de perto as previsões climáticas dos últimos dias. Desde o relatório desta segunda do USDA, os contratos de nov/02 já subiram quase 10%.

E apesar das previsões de chuva para os próximos dias, Bill Nelson, analista da AG. Edwards, afirma que a percepção no mercado é de que mesmo possíveis melhoras nas lavouras não compensarão as perdas que ocorreram até agora. E Dick Loewy, vice-presidente da Loane Agricultural Services, disse que já é tarde para que as chuvas possam fazer muita coisa pelas lavouras, pois segundo ele, após 22 de agosto, a grande maioria das lavouras já estará com seu desenvolvimento completo, não sofrendo mais interferência das chuvas.

Outros importantes produtores também enfrentam problemas em suas lavouras; atraso nas chuvas das monções na Índia, El nino na Ásia e Austrália e geadas no Canadá. Além disto, tanto Brasil quanto Argentina exportam a maior parte de suas safras durante os meses de maio a julho, o que acarreta uma menor oferta do grão no mercado internacional nos meses seguintes.

Os contratos de farelo e óleo, por sua vez, seguiram os contratos de grão e acumulam uma forte alta na semana, com uma pequena realização técnica hoje nos preços do farelo de soja.

Milho

Os contratos futuros do cereal continuam avançando com força, puxados tanto pela alta do dólar quanto pelos últimos relatórios que prevêem uma oferta apertada para a próxima safra. A percepção da maioria dos traders é de que já é muito tarde para que as chuvas possam recuperar as lavouras. Os atuais estoques para a nova safra são os menores desde a temporada 95-96, quando o milho era cotado a USS 5,00 por bushel.

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