Mercado Agrícola 07-11-2002

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Bolsa de Chicago (07/11)*

Centavos de dólar p/ bushel

Soja

Variação em pontos

Milho

Trigo

Nov/02

573,00

-7,4

-

-

Dez/02

-

-

241,40

397,00

Mar/03

562,60

-7,6

246,00

397,00

Mai/03

555,20

-7,4

249,00

366,40

Jul/03

550,40

-7,5

251,40

325,40

           Fonte: CBOT (1 bushel de trigo/soja: 27,216kg; 1 bushel de milho: 25,40kg)    * até as 17:00 hs.

         Elaboração: Getec  

Câmbio (07/11)

 

Compra

Venda

Variação diária (%)

Dólar

3,5850

3,5950

-1,77

Euro

3,6162

3,6277

-1,28

Risco País (07/11)

País

Último

Fechamento ant.

Variação diária (%)

Brasil

1.790

1.785

0,28

           Fonte: CMA

           Elaboração: Getec

Preço pago ao produtor no Paraná (07/11)

R$ p/ saca de 60 kg

Soja

Milho

Trigo (tipo1)

Algodão (@)

Noroeste

42,50

22,30

FORA

14,50

Oeste

42,50

22,50

32,00

16,00

Centro-Sul

43,50

23,00

36,00

-

           Fonte: Cooperativas do Paraná        

           Elaboração: Getec

Dólar

                                  Fechamento dos contratos futuros do dólar na BM&F (07/11)

Mercadoria

Vcto

Preço de
Ajuste
Anterior

Preço de
Ajuste
Atual

Variação (%)

DOL – Dólar Comercial

DEZ02

3,647

3,619

0,77

 

JAN03

3,570

3,560

0,28

                Fonte: BM&F

Soja

                 Fechamento dos contratos futuros de soja na BM&F (06/11), em US$ por tonelada.

Mercadoria

Vcto

Preço de
Ajuste
Anterior

Preço de
Ajuste
Atual

Variação

SOI - Soja

MAR3

202,00

202,10

0,10

 

ABR3

187,00

187,00

0,00

 

MAI3

191,00

191,00

0,00

 

JUL3

190,00

190,00

0,00

 

Milho

 

                    Fechamento dos contratos futuros de milho na BM&F (06/11), em R$ por saca.

Mercadoria

Vcto

Preço de
Ajuste
Anterior

Preço de
Ajuste
Atual

Variação

CNI - Milho

NOV2

28,00

28,50

0,50

 

JAN3

27,80

28,30

0,50

 

MAR3

22,35

22,50

0,15

 

MAI3

22,40

22,40

0,00

 

JUL3

23,00

23,15

0,15

Trigo

 

 Estimativa do Comitê Internacional de Grãos (milhões de toneladas)

Ano

Produção

Comércio

Consumo

Estoques

1999/00

585

109

582

174

2000/01

582

101

583

174

2001/02

579

106

587

165

2002/03*

562

100

593

135

Fonte: International Grains Council *Previsão (30/10)

Elaboração: Ocepar/Getec



 

 

 

No seu último relatório de 30/10 o Comitê Internacional de Grãos reajustou sua estimativa da produção mundial de trigo da safra 02/03 para 562 milhões de toneladas, uma diminuição de 3% em comparação com a safra passada. A redução é devido a quebra recorde de produção na Austrália, mais de 10 milhões de toneladas, e queda na produção do Canadá, Estados Unidos e União Européia, com aumento da produção na Rússia e no Kazaquistão. O consumo mundial continua crescendo, com a estimativa para o próximo ano de uma demanda global de 593 milhões de toneladas, um aumento de 6 milhões de toneladas em relação ao ano anterior. O consumo tem aumentado principalmente nos países asiáticos em desenvolvimento. Em conseqüência de um aumento gradual da demanda e da diminuição da produção, os estoques mundiais vem caindo drasticamente. A previsão para a safra 02/03 é de estoques finais de 135 milhões de toneladas, uma forte queda de 18,1% em relação a safra passada.


Devido ao panorama mundial, os preços do trigo negociado em Chicago valorizaram-se fortemente a partir do mês de maio deste ano, sendo que hoje (07) o contrato com vencimento em dezembro (1º posição) está sendo negociado a US$ 4,00 por bushel ou cerca de US$ 147,00 por tonelada.

 

 

No estado do Paraná durante o mês de out/02, os preços médios nominais recebidos pelos produtores (balcão) pelo trigo em grão mantiveram-se ao redor de R$ 37,00 pela saca de 60 kg.
Este foi o melhor valor praticado pelo mercado desde o início do plano real, em julho de 1994, quando o trigo era comercializado a R$ 6,73 por saca.  A alta dos preços é devido à forte valorização no preço do dólar e das cotações do grão no mercado internacional. O preço médio atualmente praticado é considerado bastante atrativo já que o custo médio de produção está em torno de R$ 23,00 por saca. Assim, desde que não ocorra uma apreciação significativa nos preços do real, não existem motivos mercadológicos para maiores quedas nos preços do trigo em grão ao produtor, já que a safra nacional atende à apenas cerca de 30% do consumo interno e os preços no mercado internacional tendem a permanecer próximos dos patamares atuais.

Café

 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza na próxima quarta-feira (13/11), às 10h, leilão de 20 mil sacas de café arábica. Serão ofertadas 10 mil sacas no Paraná e o restante em São Paulo. O preço mínimo do leilão será divulgado na próxima terça-feira (12/11) pelo sistema de leilão eletrônico do Banco do Brasil integrado às Bolsas de Valores. No Paraná, a saca de 60 kg vem sendo comercializada em média por R$ 127,00. Em comparação com o mês de junho, quando o produto era comercializado a R$ 72,60 por saca, o menor preço médio mensal do ano, o aumento é de 75%. O preço do café vem subindo devido a fatores como a entrada do período de entressafra, (quando existe menos produto disponível), a alta do dólar, que tornou mais competitivo o produto brasileiro no mercado externo, e a recuperação dos preços internacionais do grão (ver gráfico abaixo). O clima também tem sido um fator de sustentação dos bons preços, já que muitas lavouras no sudeste, a principal região produtora no Brasil tem sido prejudicadas pela atual situação climática. A tendência é de que para o próximo ano os preços do café serão melhores do que os verificados nas últimas duas safras. Apesar de ainda não ter estimativa oficial, a safra brasileira deverá ter uma significativa redução, em função da bianualidade da produção, aliada à falta de tratos culturais adequados na maioria das lavouras, nos vários estados produtores, em função dos baixos preços praticados nas últimas duas safras, como também as condições climáticas adversas citadas anteriormente.

  Preço Futuro Nova Iorque X BM&F

 

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