MEIO AMBIENTE: Seminários sobre conservação ambiental percorrem municípios do PR

A partir do dia 09 de agosto, 12 municípios do estado recebem o seminário “Conservação de Solos e Água no Paraná”. O evento é uma iniciativa do Governo do Estado do Paraná e objetiva debater junto ás comunidades questões que envolvem a conservação de solos e água. A idéia é conscientizar o agricultor para que faça o manejo correto de solo, com orientação técnica. A realização dos seminários é coordenada pela Secretaria da Agricultura, através da Emater-Pr, Universidade Federal do Paraná e Embrapa Florestas com o apoio de várias entidades públicas e privadas, universidades, prefeituras, conselhos municipais e associações de classe. O primeiro seminário será realizado em Assis Chateaubriand (dia 09/08). Depois será em Maringá (10/08), Guarapuava (11/08), Mauá da Serra (24/08), Santo Antonio da Platina (30/08), Ponta Grossa (31/08), Curitiba (02/09), Cascavel (13/09), Pato Branco (14/09), Paranavaí (27/09), Umuarama (28/09), e Campo Mourão (29/09). Os municípios foram escolhidos de acordo com suas diferentes bacias hidrográficas, e também em relação ao relevo e ao clima de cada região. Os eventos são destinados a profissionais, lideranças e produtores rurais.

Consciência - Segundo o vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, os seminários têm o objetivo de levar, ao produtor, informações sobre a necessidade de estar consciente quanto aos atuais problemas que envolvem a conservação dos solos e da água, bem como as alternativas para a soluciona-los. “Para resolver essa situação, é importante levar a conscientização ao homem do campo em relação à prática agrícola, para que ele possa estar ajustado ao meio ambiente sem perder a sua produtividade”, afirmou. A idéia dos seminários é adotar novas posturas para evitar que voltem a ocorrer problemas sérios de erosão, registrados na década de 1970. Para o secretário, nos últimos anos, com as novidades tecnológicas, alguns produtores mudaram a atitude deles em relação ao solo. “Alguns estão deixando de lado as tradicionais curvas de nível e os terraços, importantes para evitar as erosões. E estas estão voltando a aparecer. A situação não é desesperadora, mas é crescente”, disse. (Ass. Imprensa Seab)