Mapa combaterá semente pirata

O superintendente do Ministério da Agricultura (Mapa) no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, disse ontem que o órgão irá investigar denúncias anônimas sobre a venda de soja transgênica comercial produzida em outros Estados para ser transformada em semente fiscalizada. O produto iria para o Rio Grande do Sul como soja comercial e seria "esquentado" para virar semente, descreveu Signor. Isso poderia ocorrer se um agricultor tivesse declarado menos do que efetivamente produziu e trocasse este "excedente" com outro. O Mapa deve criar uma força-tarefa para investigar a procedência ou não das denúncias, explicou ele. Com a quebra da safra 2004/05, o Rio Grande do Sul precisará buscar sementes de soja fora do Estado para cobrir sua necessidade de cultivo. "O Rio Grande do Sul colheu pouca soja", lembrou Signor. "Está recebendo soja de todos os lados", comentou o superintendente. Conforme os produtores de sementes, o Estado teria disponíveis 600 mil sacas de soja transgênica certificada para a próxima safra, suficientes para cultivar cerca de 10% da área destinada ao grão. No Brasil, o volume disponível é estimado em 3 milhões de sacas.

Fórum de negócios - Em paralelo será realizado o Fórum de Negócios, compostos por três atividades: as rodadas de negócios cooperativos, os workshops e os painéis técnicos empresariais, além do Supermercado Cooperativo, uma das principais sensações do evento. Com apoio do sistema OCB/Sescoop, a feira terá 10.000 m² e reunirá cooperativas, fornecedores e representantes de todos os ramos cooperativistas, incluindo do exterior. O Supermercado Cooperativo será uma das grandes atrações da Fenacoop 2005 - Feira das Cooperativas, Fornecedores e Serviços que será realizada nos dias 5 a 7 de outubro no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo-SP. O supermercado será abastecido somente com produtos e serviços de cooperativas, com participação dos vários ramos como agropecuário, trabalho, produção, consumo, crédito, etc. O objetivo é ampliar a visibilidade do evento e do sistema cooperativista para a mídia e empresários, valorizando o setor e mostrando sua força, qualidade e competitividade através de um grande leque de produtos e serviços.