LAVOURAS TÊM PREJUÍZOS COM A ESTIAGEM

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A falta de chuvas e o intenso calor estão prejudicando a safra de inverno de milho no Norte e Noroeste do Estado, onde há 141 mil hectares cultivados. A cooperativa avalia que os danos já tenham atingido 17% da produtividade média prevista para o período, de 62 sacas por hectare. As perdas variam bastante de uma localidade para outra, mesmo estando próximas; há lavouras em melhor estado por terem recebido, nas últimas semanas algum volume de chuvas, mas no geral o quadro é tido como preocupante, pois as poucas precipitações havidas foram mal distribuídas. Segundo o engenheiro agrônomo Antonio Sacoman, coordenador de grãos da cooperativa, a maior parte das lavouras de milho encontra-se ainda na fase de desenvolvimento vegetativo, em que as perdas são menores. Apenas 1% chegaram ao período de floração, considerado crítico.

Safra de inverno - A estiagem está dificultando, por outro lado, o plantio de outras culturas de inverno, como trigo e canola. Até agora os agricultores só conseguiram plantar 10% dos 37 mil hectares de trigo previstos para a região da cooperativa, sendo que o período ideal para essa operação expira em 10 de maio. Como a maior parte das sementes foi depositada na terra seca, a falta de umidade poderá ser prejudicial, caso as chuvas não voltem logo. O tempo adverso já havia prejudicado a produtividade da soja em 6% na recente safra de verão, atingindo principalmente as lavouras plantadas mais tardiamente, cuja fase de granação ocorreu durante a estiagem e o calor forte.

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