LARANJA: Mesmo em um ano \"fraco\", renda é garantida

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Com uma carga frutos menor do que a do ano passado, o citricultor Francisco Carlos Maraus, dono de 13,9 mil pés de laranja no município de Alto Paraná, região de Paranavaí, prepara-se para iniciar a colheita em seu pomar. Na média dos dois anos, ele costuma produzir mais de três caixas por planta. Este ano, entretanto, além da safra ser menor, a estiagem que ocorreu na florada reduziu a carga da planta em 20%. Maraus é um dos centenas de produtores que estão iniciando a safra, processada pela Paraná Citrus, indústria de suco concentrado e congelado de laranja da Cocamar, situada em Paranavaí, que esperea receber 3 milhões de caixas de 40,8 quilos, o mesmo volume do ano passado.

Laranjal de 18 alqueires - Francisco Carlos Maraus começou a plantar laranja em 1994, com 7 mil pés da variedade pêra. Hoje, dos 20 alqueires que possui, apenas dois ainda não foram ocupados por pomares. A intenção é fechar toda a propriedade com laranja. Além das primeiras árvores, em plena produção, ele tem mais 6,3 mil pés das variedades pêra e folha-murcha, plantados em 2001, que começam a produzir neste ano, e mais 600 pés de folha-murcha plantados em 2003. “É uma cultura fácil de se trabalhar e mesmo num ano difícil como este, em que a maioria das culturas está dando prejuízo devido aos baixos preços dos produtos no mercado ou às perdas com a estiagem, a laranja ainda vai dar uma boa renda”, acredita o produtor.

Vantagens– Não ter que replantar todo ano e utilizar pouca mão-de-obra, a não ser na colheita, pois a família executa a maior parte dos serviços, uma das vantagens da fruticultura. “Mas o que dá mais tranqüilidade é o fato das plantas não sofrerem tanto com a estiagem como as culturas anuais. O produtor não se torna refém do tempo e as perdas são bem menores”, diz. Bem estruturada, a família já vivia tranqüila com as atividades que desenvolviam antes de implantarem o pomar. Com a laranja, a situação melhorou muito e hoje a atividade é sua principal fonte de renda. “É uma boa opção para se trabalhar”, comenta Maraus. Quando começou não entendia nada do assunto, precisando da orientação dos técnicos da Cocamar. “É uma atividade que exige conhecimento e tecnologia, mas sempre podemos contar com todo apoio da Cocamar. Se temos alguma dúvida, é só chamar os técnicos que eles resolvem tudo”, complementa.

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