Integrada mostra tecnologia do milho

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O Grupo de Desenvolvimento de Tecnologias (GDT), formado por 13 cooperados da Integrada de Mauá da Serra para difundir novas tecnologias, mostrou a dez técnicos do Sul do Estado algumas tecnologias e processos produtivos que fazem da região uma das mais avançadas do País na cultura do milho. Elas foram demonstradas no I Encontro de Tecnologias Integradas FAPA/GDT, promovido em parceria com a Du Pont e Pioneer. A FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) foi fundada em 1995 pela Cooperativa Agrária, com sede em Guarapuava, e desenvolve diversos projetos de pesquisa. No 3º Simpósio sobre rotação Soja/Milho no plantio direto promovido pela Potafós no ano passado, em Piracicaba, a FAPA conheceu as tecnologias aplicadas pelo GDT e se interessou em conhecer os trabalhos de Mauá da Serra.

Atualização técnica - O coordenador técnico da Agrária, Roberto Sattler, estava entusiasmado com as informações divulgadas pelos membros do GDT. "Viemos até aqui para trocar informações e buscar novas tecnologias, já que os produtores daqui são famosos pela alta produtividade e índices de adubação", explicou. Apesar da distância entre as duas regiões, Sattler garante que o intercâmbio é muito importante. "Muitas das técnicas utilizadas aqui podemos aplicar na região de Guarapuava, pois o clima e a altitude são parecidos." Os visitantes receberam diversas informações dos membros do GDT, todos cooperados da Integrada, de como atingir produtividades tão elevadas, com médias acima de 9 mil quilos por hectare. Carlos Kamiguchi apresentou um pequeno histórico e destacou o pioneirismo da região na utilização do plantio direto, que comemora 30 anos de utilização em 2004.

Alta produtividade - O sistema de produção que explora cinco safras rotacionadas em dois anos foi apresentado por Sérgio Komura. Nesse sistema, é feita a rotação com as culturas de soja, milho, aveia, trigo e feijão. Além da adubação, os engenheiros agrônomos da Agrária também puderam conhecer técnicas de espaçamento para milho apresentada por Roberto Koiti Higashibara. Ele está experimentando o espaçamento de 50 centímetros entre as linhas de plantio. "Ainda não temos informações oficiais, mas pelos primeiros resultados notamos que houve melhora na produtividade", afirmou. Em outro experimento, apresentado pelo engenheiro agrônomo da Integrada de Mauá da Serra, Cláudio Kubo, também relacionado com espaçamento e população, os resultados obtidos comprovam o ganho de produtividade. Com populações de 70 mil plantas por hectare, a produtividade ficou em 10.320 quilos utilizando o espaçamento tradicional de 80 centímetros. Quando utilizada a mesma população, mas com espaçamento menor, a produtividade atingiu 11.100 quilos. (Fonte: Ass. Imprensa Cooperativa Integrada)

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