INTEGRADA: Dia de Campo mostra que investir em tecnologia dá resultado

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Apesar das perdas com a geada, o milho continua sendo uma boa opção de plantio no norte pioneiro, seja no verão como no inverno. E quanto maior a tecnologia empregada, melhor será a produtividade. Esse foi o foco do Dia de Campo de milho realizado pela Cooperativa Integrada em Bandeirantes e que apresentou as novidades de oito empresas de híbridos. "Quanto mais conhecimento, maior será a chance de sucesso. O grande objetivo da assistência técnica da cooperativa é difundir novas tecnologias para que nossos associados aumentem a produtividade", comenta o engenheiro agrônomo da Integrada, Vauller Furtado.

Adubação - Todos os materiais foram plantados em começo de março, utilizando adubo com formulação 10/15/15, no volume de 800kg por alqueire, mais duas adubações de cobertura. "Esse é um manejo adequado para a região e queremos mostrar que, investindo em adubação, a cultura responde com produtividade", afirma Furtado.

 

Participantes - Mais de 130 pessoas participaram do evento. Entre eles estava o produtor Luiz Ronqui, de Andirá. Ele plantou mais de 190 hectares de milho nesta safra. Apesar da perda de 20% da área com geada, ele não desanima e vai continuar investindo na cultura. "Sempre invisto na safrinha, pois nosso clima é favorável e investir em tecnologia dá retorno. É melhor você diminuir a área plantada do que retirar tecnologia", comenta Ronqui. Para ele, é importante participar de eventos como os dias de campo da Integrada. "Aqui podemos observar os materiais plantados em condições de clima e solo parecidos com o nosso. Isso é importante para tomarmos a melhor decisão na hora de plantar", acredita Luiz Ronqui.

 

Evento também aborda tecnologia de aplicação - Além da difusão de tecnologia, o Dia de Campo da Integrada também reforçou a importância do uso correto dos bicos aplicadores na hora da pulverização. Através do Programa Interação, a Integrada levou o técnico da Emater de Maringá, Allain Zola, para explicar a importância da manutenção dessas peças para o bom funcionamento dos pulverizadores. "O custo de um bico de aplicação é de R$ 0,01 por alqueire, muito mais baixo que o prejuízo causado por uma má aplicação", explica Zola.

 

Prejuízo ecológico - Além do prejuízo econômico, há também o prejuízo ecológico já que uma aplicação mal conduzida pode trazer sérios danos às lavouras vizinhas e à natureza. "Temos sérios problemas causados pela deriva, principalmente no uso do 2,4 D. Por isso o governo do Paraná lançou a campanha Acerte o Alvo para conscientizar os produtores sobre os cuidados na aplicação através da capacitação dos profissionais técnicos", explica o técnico da Emater. (Imprensa Integrada)

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