Instabilidade no clima preocupa produtores da Copagra

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A longa estiagem do inicio do ano seguida por um período de excesso de chuvas aumentaram sensivelmente a incidência de doenças e pragas nas lavouras de mandioca no extremo noroeste do Paraná.
Os produtores, associados a Cooperativa de Nova Londrina, Copagra estão preocupados com danos maiores e promoveram o arranquio precoce das suas lavouras, em abril e maio, passados, o que gerou perdas consideráveis de produtividade. Doenças como a bacteriose e a antracnose, que causam a queda das folhas e a conseqüente morte da planta, juntamente com as pragas como o percevejo de renda e a mosca branca, que, alojados na lavoura, provocam a secagem das folhas e a deformação do ponteiro, complicaram em muito a produtividade da cultura durante este ano. Hoje, com a colheita em período normal, embora com sensível atraso no desempenho, causado pela estiagem que impede o arranquio, a produtividade também se concretiza com sérios prejuízos decorrentes dessas pragas e doenças, acentuando-se pela escassez de chuvas no período de desenvolvimento das lavouras, notadamente no inicio deste ano. A projeção de safra da Copagra, que de inicio era de 30.000 toneladas, reduziu para aproximadamente 20 mil toneladas.

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