FUTUROS I: Clima ainda afeta preços dos grãos em Chicago

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O primeiro dia de negócios com grãos na bolsa de Chicago nesta semana foi novamente marcado pela volatilidade provocada pelo comportamento do clima ao redor do mundo. Com a reabertura das bolsas nos EUA após o feriado de segunda-feira (17/01), os preços da soja, por exemplo, abriram o pregão em queda e chegaram a subir ao longo do dia, com especulações de que as recentes chuvas que caíram sobre regiões produtoras da Argentina teriam sido insuficientes para aliviar o déficit hídrico do país vizinho.

Queda - As especulações sobre as condições do clima na Argentina, contudo, não foram suficientes para manter o mercado em alta, segundo a Bloomberg. Os contratos com vencimento em maio, que assumiram nesta terça-feira (18/01) a segunda posição de negociação, normalmente a de maior liquidez, caíram 0,56% e fecharam a US$ 14,2325 por bushel. Foi a ameaça do clima sobre as lavouras de EUA, China e Austrália que alavancou os preços do trigo para o nível mais alto em duas semanas. As entregas para maio fecharam a US$ 8,2225 por bushel, em alta de 2,4%.

Milho - Já os negócios com milho ainda seguem influenciados pelo último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que reduziu a estimativa para a safra americana e para os estoques mundiais, conforme a Bloomberg. Com isso as cotações do cereal subiram ao patamar mais elevado em 30 meses, com os contratos para maio cotados a US$ 6,6925, alta diária de 1,7%. (Valor Econômico)

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