FRIMESA: Crianças especiais conhecem \"Fazendinha\" em Curitiba

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Cerca de 50 crianças portadoras de necessidades especiais que freqüentam a Escola de Educação Especial de Estimulação e Desenvolvimento (Cedae), com sede em Curitiba, tiveram a oportunidade de conhecer nesta terça-feira (02/10) o projeto "Fazendinha Frimesa". Divididos em dois grupos (período da manhã e tarde) e acompanhados por educadoras e assistentes sociais da escola, as crianças tiveram a oportunidade de ver de perto vacas sendo ordenhadas, dar mamadeiras para bezerros, interagir com patos, galinhas, ovelhas, porco e coelhos, além de aprender um pouco sobre o processo de industrialização do leite e conhecer de perto o "Super-Friminho", personagem utilizado pela Frimesa para promover seus produtos em pontos de venda.

Oportunidade - Para a coordenadora pedagógica da escola, Rosane Furtado Mazepa esta iniciativa da Frimesa é muito louvável e deve se repetir. "A cooperativa oportuniza a estas crianças muito mais do que uma manhã ou uma tarde diferente, ela faz com que essas crianças possam ver, tocar os diversos animais, mas também conhecer outras pessoas que também se interessam por elas. A Frimesa está de parabéns pela iniciativa e organização". Quem compartilha desta mesma opinião é a mãe do garoto Leonardo de 2 anos que tem síndrome de down, Raquel Soares e que está a quase dois anos em Curitiba, ela veio com a família do Mato Grosso, mas é natural da Bolívia. "Pela primeira vez que meu filho sai da escola para uma visita como essa e se divertiu bastante. Para ele é importante poder conhecer de perto tantos bichos e poder experimentar os produtos da Frimesa e assim passar por momentos alegres e descontraídos. Meu filho se divertiu muito com o boneco do Friminho e com o teatro".

Conhecimento - Segundo a responsável pela coordenação do evento, Magali Maróstica, a "Fazendinha" é uma iniciativa da Frimesa cooperativa central e acontece pelo segundo ano consecutivo. "Nossa finalidade é proporcionar as crianças em período escolar, a oportunidade de conhecer todo o processo que envolve a cadeia do leite, desde a produção até o processo industrial". Nas visitas, que prosseguem até o próximo dia 11 de outubro, as crianças são recebidas por profissionais de diversas áreas da cooperativa, desde o departamento técnico que dão todas as orientações sobre a alimentação dos animais e como é feita a ordenha das vacas nas propriedades até os do recursos humanos, que auxiliam na hora do teatro e também do pique-nique. Magali conta que no ano passado foram 50 escolas e 800 crianças. "Neste ano, nossa expectativa é receber em torno de 4 mil crianças de  escolas públicas e privadas, além de algumas de escolas especiais",  afirma Magali.

Conteúdos Relacionados