FÓRUM FLORESTAL: Demanda crescente garantirá mercado para produção do PR

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A demanda por madeira e carvão exigirá um aumento expressivo da área de plantio de florestas, o que garantirá mercado para os produtores. O debate sobre perspectivas econômicas foi um dos temas de palestras na abertura do Fórum de Produção Florestal nas Cooperativas, na manhã desta terça-feira (23/11), na sede da Embrapa Florestas, em Colombo, região metropolitana de Curitiba. Cerca de 30 profissionais participam do evento, que aborda questões técnicas e econômicas para a produção de florestas energéticas. O Fórum, realizado em parceria pelo Sistema Ocepar e a Embrapa Florestas, também aprofundará temas como o uso de espécies adequadas de eucaliptos, práticas de manejo, adubação e integração com a agropecuária.

Interesse - Segundo o analista técnico da Ocepar, Gilson Martins, a participação de profissionais de 15 cooperativas demonstra o interesse do setor, que busca, a cada dia, mais conhecimento sobre a produção florestal. "A secagem de grãos e o processamento agroindustrial exigem um consumo elevado de madeira de reflorestamento, e nesse sentido a produção de florestas energéticas é uma demanda crescente das cooperativas, que também estão considerando a produção florestal como uma alternativa de diversificação de renda para os cooperados", explica.

Parceria - O fórum de pesquisa e tecnologia é mais um passo no trabalho em conjunto com a Embrapa, que já é parceira em eventos voltados ao setor de grãos (Embrapa Soja) e carnes (Embrapa Aves e Suínos). "A aproximação com a Embrapa Florestas é estratégica e estamos muito confiantes quanto ao sucesso desta parceria", afirma o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flavio Turra.

Resultados - Para o chefe-geral da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva, a parceria com a Ocepar e as cooperativas do Paraná vem ao encontro da missão da instituição, que é o desenvolvimento florestal para o atendimento da sociedade. "Acredito muito nos resultados que vamos alcançar trabalhando juntos", disse. 

Tecnologia - A difusão de tecnologias adequadas ao cultivo é um dos pontos fundamentais da parceria. "O negócio florestal tem que começar bem desde sua origem, caso contrário o erro só será consertado no final do ciclo, que é relativamente longo em comparação à agricultura", explica Silva. "À medida que uma parceria se desenvolve, com fóruns de discussão que definam os caminhos a seguir, com certeza vamos obter florestas produtivas", conclui.

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