FÓRUM: Encontro no Paraná discute trajetória juvenil cooperativista

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Formatação do itinerário juvenil cooperativista. Esse é o objetivo da discussão dos participantes do Fórum de Agentes do Cooperativismo que aconteceu nas últimas quinta e sexta-feira (15 e 16/9), em Curitiba (PR). Reunindo agentes de desenvolvimento humano de cooperativas paranaenses e paulistas, técnicos das unidades nacional, de São Paulo e do Paraná do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), o evento deu continuidade a um trabalho de reconstrução do processo de formação dos jovens cooperativistas, iniciado pela unidade nacional do Sescoop.

Cooperativismo - “Estamos aqui para procurar entender, a partir de uma lógica cronológica, como introduzir o cooperativismo e a cultura da cooperação, desde a base (que são as crianças), passando por adolescentes e jovens, atingindo inclusive cooperados que são novos no ambiente cooperativista”, explicou a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andrea Sayar.

Papéis - Segundo Andrea, todo o trabalho está sendo norteado no sentido de não se construir apenas uma concepção geral, mas levando em consideração o como fazer, quais as responsabilidades e papeis de cada um dos atores envolvidos no processo, sejam eles unidade nacional, unidades estaduais, cooperativas, escolas, Secretarias de Educação, etc. “Cada um de nós tem seu papel para que o processo, como um todo, de fato tenha sucesso e visibilidade”, ressaltou a gerente. 

Peculiaridades - Levando em conta a preocupação com as peculiaridades de cada região ou estado, os participantes do Fórum estão debatendo a chamada “estrutura ideal, mas possível”. Trata-se de desenvolver uma plataforma única para execução dos programas, com identidade e unicidade, garantindo a flexibilização necessária para que cada unidade estadual e cooperativa consiga fazer as adaptações requeridas às suas realidades. “Nossa grande preocupação é não enrijecer, não engessar os processos. Queremos proporcionar uma estrutura mínima, que garanta identidade aos programas, mas reconhecendo que existem limitações e realidades totalmente distintas de região para região e até mesmo dentro de alguns estados, seja por questões políticas, culturais, estruturais, orçamentárias ou qualquer outro motivo”, destacou Andrea.

Comitês técnicos - A gestora ressalta, também, a importância do trabalho dos comitês técnicos. “É necessário pensar e trabalhar as questões de qualquer programa do sistema com foco no usuário final, que é o pessoal dentro das cooperativas. Todo trabalho de construção deve ter representantes das cooperativas, assim como das unidades estaduais e da unidade nacional, e até de consultores eventuais, para se ter uma visão do processo como um todo”, concluiu a gestora. (Informe OCB)

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