FÓRUM: Comunicação para o Recursos Humanos

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“Comunicação para Recursos Humanos”. Este foi o tema do palestrante Guilherme Pereira Guimarães Miziara, que falou durante a Trilha Recursos Humanos, no auditório principal, no final da tarde de quinta-feira (26/10), no Fórum Jurídico, Saúde e Segurança do Trabalho e Recursos Humanos do Sistema Ocepar, em Foz do Iguaçu. Miziara é palestrante profissional, consultor e professor de comunicação e negociação nas quatro maiores Escolas de Negócios do país e é parceiro do Sescoop há seis anos, sendo que iniciou suas atividades no Sescoop do Rio de Janeiro.

Objetivo - Segundo ele, “entender a razão da comunicação gera engajamento. Precisamos gerar emoção nas pessoas para que sejamos compreendidos. Como você atinge o objetivo? Fazendo concessões. As pessoas não falam de propósito na comunicação e, se não têm consciência desta falha, não têm como corrigir.”

Fundamentos - Durante uma hora, Miziara discorreu sobre os fundamentos e planejamento, decodificação e adequação de linguagem, estrutura e roteiro da comunicação, modelos de argumentação e tomada de decisão.

Pesquisa clima– “Como fazer com que os colaboradores respondam a uma pesquisa, por exemplo de clima”, comenta. Segundo o palestrante, é o enunciado da solicitação que tem que ser claro para que o objetivo seja atingido. “Temos que ser claros nos objetivos e nos resultados que a pesquisa irá atingir, impactar. Fazer um texto que diga que nossa pesquisa de clima é de suma importância para nossa empresa e, especialmente, a você colaborador, para que possamos ter estratégias de atuação mais direcionadas aos interesses de todos”, frisou.

Crenças - “Comunicação não é o que você diz, mas como você diz. Pessoas são diferentes, entendem de forma diferente. Crença é algo que você piamente acredita. Experiência é aquilo que você já viveu e experimentou, aquilo que molda sua percepção. Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria. Além dos modelos de linguagem, você precisa ter argumentação. Convencer e persuadir ao mesmo tempo”, destacou.

Cuidado com siglas- Ele também abordou sobre a “maldição” do conhecimento. “Você precisa decodificar aquilo que precisa conhecer. Se a pessoa não entendeu, ela não toma decisão, se ela não entendeu e toma decisão, algo dará errado. Muitas vezes, as siglas são comuns, mas as pessoas podem não entender o que elas significam. Por isso, a comunicação nas empresas tem que ser clara em todos os pontos, para que não haja desconhecimento. Quando utilizar terminologia em inglês, traduza para fácil entendimento de todos. O problema da pessoa é achar que não entendeu e ainda não perguntar. Por isso, a tradução sutil é fundamental. A palavra é metade de quem a pronuncia e metade de quem escuta, segundo Michel de Montaigne”, destacou Miziara.

FOTOS: José Hidalgo

 

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