FERRUGEM DA SOJA: Centro de Diagnóstico em Campo Mourão auxilia produtores

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Mesmo com a melhora do tempo, muitos paranaenses continuam preocupados. E a causa tem nome: ferrugem asiática. As chuvas que caíram em grandes volumes no mês de janeiro favoreceram a disseminação da ferrugem asiática da soja, uma das principais doenças da cultura e que avança rapidamente na área de ação da Coamo, bem como em todas as regiões do Paraná – em 178 municípios do Estado segundo levantamento realizado pelo Sistema de Alerta Embrapa. O mês de janeiro deste ano foi o mais chuvoso dos últimos 10 anos, tendo registrado de acordo com informações da Fazenda Experimental da Coamo Agroindustrial Cooperativa, em Campo Mourão, 333 milímetros de precipitação.

SOS Soja - Segundo dados divulgados pelo laboratório do Centro de Diagnóstico das Doenças da Soja, do Programa SOS Soja, fruto da parceria Coamo e Bayer, instalado na Administração Central da cooperativa em Campo Mourão, 30% das amostras recebidas para análise estão confirmando a presença da doença. O incremento no número de amostras contaminadas foi de 100%, já que no início do mês este porcentual se situava ao redor de 3%. “Esse volume poderia ser ainda mais expressivo não fosse a agilidade da equipe técnica da Coamo em coletar as amostras e encaminhá-las rapidamente para análise no laboratório”, afirmou o engenheiro agrônomo Otair Menegazzo, da área de Desenvolvimento de Produtos da Bayer, empresa que mantém o projeto do laboratório SOS Soja. Ele elogiou a logística montada pela cooperativa para o envio das amostras e a recepção, bem como o posterior repasse das informações aos cooperados, ao Departamento Técnico da Coamo, empresas de assistência e órgãos oficiais de pesquisa e fiscalização, como SEAB, Embrapa e Emater. “Assim, os agricultores são orientados com rapidez no controle efetivo da doença”, completou. O laboratório SOS Soja recebeu nas últimas semanas, em média, um total de 120 amostras por dia para análise. Desde a instalação do centro, em novembro do ano passado, já foram analisadas cerca de 1.750 amostras, de todos os municípios da área de atuação da Coamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

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