Europa previne doenças animais

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A União Européia concordou em proibir os turistas de importarem informalmente carne e laticínios para o bloco de 15 países, numa campanha para evitar novos surtos de doenças animais como a febre aftosa e suína. A proibição, que isenta países em vias de aderir à UE, "reforça a proteção contra a importação de produtos que, se infectados, podem originar graves doenças animais", disse David Byrne, comissário da Saúde, num comunicado. O surto de febre aftosa do Reino Unido no ano passado levou à destruição de 4 milhões de cabeças do rebanho suíno, bovino e ovino e prejuízos de mais de US$ 5 bilhões para o setor de alimentos e agricultura, segundo o Serviço de Auditoria do Congresso dos EUA. A febre aftosa é uma doença viral contagiosa que atinge o gado bovino e outros animais de casco fendido. A febre suína, tam-bém conhecida como cólera suína, é igualmente uma doença viral. A UE sofreu de surtos dos dois tipos de doença no ano passado.

Desentendimento - Os governos europeus entraram em conflito entre si e com parceiros comer-ciais, como os Estados Unidos e o Canadá, em torno de questões de segurança alimentar depois da apari-ção da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), ou doença da "vaca louca", e os temores dos consu-midores com relação aos alimentos transgênicos. A ingestão de carne bovina contaminada por EEB pode causar uma variante humana fatal, a doença de "Crezfeldt Jakob". A UE suspendeu as restrições às expor-tações britânicas de carne bovina em 1999 depois de aceitar que foram adotadas medidas para assegurar que a carne do gado infectado com a EEB não entraria na cadeia alimentar. A França manteve sua proibi-ção, ignorando os protestos do reino Unido e as multas da UE. O órgão francês de segurança alimentar informou que a carne bovina inglesa é atualmente tão segura quanto a francesa, sugerindo que o governo poderá em breve suspender a proibição, que já dura sete anos.

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