ENCONTRO ESTADUAL: Stephanes afirma que cooperativismo do PR é modelo

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No Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, na última quinta-feira (26/11), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, afirmou que o sistema de cooperativismo é a melhor forma de organização para o agronegócio brasileiro. O ministro destacou ainda que o Paraná tem o modelo, que deu muito certo, e deve ser seguido por outros estados. "Desde a década de 70, a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) vem desenvolvendo importante trabalho de integração e promoção do agronegócio", ressaltou o ministro. Somente este ano, as cooperativas do Paraná investiram  R$ 1 bilhão em novas tecnologias para agricultura e exportou US$ 1 bilhão em produtos para diversos países.  Segundo o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, "o sistema de cooperativismo no estado é genuinamente paranaense". Ele ressalta ainda que, mesmo com algum período de crise no setor, o problema sempre será resolvido na própria sede da instituição, garantindo, assim, a continuidade das atividades. O Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, promovido pela Ocepar, reuniu cerca de dois mil cooperados no Teatro Positivo da Universidade Positivo, no Paraná.

Homenagem - O ministro recebeu o Troféu "Cooperativas Orgulho do Paraná". O prêmio, entregue durante o Encontro Estadual de Cooperativistas, homenageou Stephanes por sua dedicação e apoio às cooperativas e ao desenvolvimento da agropecuária. O evento reuniu cerca de duas mil pessoas na capital do estado. "Essa homenagem eu dedico para os milhões de anônimos produtores agrícolas deste País, que constroem e fazem a nossa grande produção nacional e, para os nossos pesquisadores e cientistas, que também merecem os nossos aplausos", disse o ministro Stephanes.

Temas - Aproveitando o momento de debate, Stephanes fez breves apresentações sobre temas que estão na pauta e que causam preocupações aos trabalhadores rurais, como as questões ambientais, que estão no Código Florestal e a necessidade que o País tem de ser autossuficiente em fertilizantes. O ministro ainda falou que há excelentes perspectivas para o Brasil nos próximos cinco ou dez anos, principalmente pela grande demanda por alimentos, que o mundo vai exigir, em especial, países como China, Índia e Rússia. "O Brasil é suficiente para dar essa resposta ao mundo. Temos clima adequado, gente qualificada para produzir, que representa mais de seis gerações de agricultores, além de tecnologia tropical e pesquisa. A necessidade de consumir proteínas mais nobres nos dá a condição de aumentar nossa potência alimentar perante o mundo", destacou. (Mapa)

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