COPACOL III: Logística assume função dupla

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O projeto de piscicultura da Copacol aproveita um potencial subutilizado da produção de peixes na região. Mas é a estrutura logística, administrativa e de comercialização do frango que vai otimizar recursos e maximizar os resultados na tilápia. Valter Pitol conta que a cooperativa vai utilizar a mesma rede de distribuição e comércio para colocar o peixe no mercado. Atualmente os produtos Copacol estão presentes no Paraná, São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e algumas regiões do Nordeste.

Produção - Numa primeira etapa, o abatedouro vai industrializar 10 toneladas/dia, volume que deve atingir 40 toneladas/dia em 2012. A prioridade será o mercado interno, mas parte da produção seguirá para o exterior. No início das atividades, por conta da pouca oferta, o mercado será mais restrito e deve se resumir à região de Curitiba, explica Pitol, que até 2010 prevê uma participação do peixe em até 10% do faturamento da cooperativa.

Consumo - A tilápia vai chegar ao consumidor em oito opções de cortes e pratos: filé in natura, filé temperado, costelinha de peixe, iscas, peixe inteiro, lingüiça, hamburguer e salsicha. A marca utilizada será a mesma do frango, que usa o nome da cooperativa. A previsão é colocar o peixe à venda a um preço médio de R$ 15 o quilo. Pitol reconhece que o preço pode ser uma dificuldade, mas aposta no interesse do consumidor, a considerar "que o mercado de carne branca cresce no mundo todo".

Planos de investimento - Está nos planos da Copacol a construção de uma fábrica de ração para peixes, assim como ocorre no frango, no sistema integrado. É de responsabilidade da cooperativa fornecer o alevino, a ração e assistência técnica ao produtor cooperado, que entra com o açude e a mão-de-obra. (Gazeta do Povo/Caminhos do Campo)

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