Coopertradição e Ibrafe promovem Pulse Day sobre a cultura do feijão

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Com a proposta de ampliar a qualidade e a produtividade do feijão cultivado na região Sudoeste do Paraná, a Coopertradição, em parceria com o Instituto Brasileiro do Feijão - Ibrafe, promoveu, no dia 13 de agosto, a segunda edição do Pulse Day - um seminário sobre a cultura do feijão.

O evento foi realizado no Gabanna Jardim, em Pato Branco, e reuniu em torno de 500 participantes, entre cooperados, produtores e estudantes, que tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos, a partir do compartilhamento de informações por pesquisadores renomados da área.

Um dos objetivos principais do evento foi mostrar aos cooperados e demais participantes, que o feijão não deve mais ser tratado como uma cultura alternativa, e sim, como uma cultura lucrativa, que proporciona uma segunda safra com rentabilidade e segurança.

O presidente da Coopertradição, Julinho Tonus, ressaltou que o feijão está entre as culturas com maior importância, sendo a segunda com maior faturamento na agricultura brasileira, atualmente. Atenta a isso, a Cooperativa tem investido em estrutura para atender com excelência a demanda crescente da cultura do feijão.

“Já tivemos um avanço grande, com a montagem de uma estrutura própria, com capacidade para atender a todos os nossos cooperados”, explicou Tonus.

Ele ainda destacou a importância da Cooperativa em ser a anfitriã do Pulse Day, em Pato Branco. Uma oportunidade inigualável para os cooperados adquirirem conhecimento quanto ao feijão e suas novas variedades.

“O cultivo do feijão não é mais como antigamente, que a gente plantava tudo meio assim, a Deus dará. Hoje tudo está muito profissionalizado. Por isso promovemos esse evento para a região toda", afirmou.

Entre os temas abordados, estiveram as vantagens do cooperado ao optar por uma semente de qualidade; como lidar com doenças e pragas que afetam a cultura; impactos das condições climáticas; danos e precauções contra o aparecimento da mosca branca nas lavouras da região; perspectivas do mercado interno e externo e a estrutura da Coopertradição para o recebimento, armazenamento e exportação de feijão.

Informação como parceira da prosperidade

O presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders, destacou que quanto mais informações chegarem ao produtor, melhor serão os resultados alcançados. “Há uma revolução em curso no feijão que vai beneficiar e muito a região. Por isso, nós trouxemos esse evento para cá, junto com a Coopertradição”, destacou Lüders.

Além de conduzir o evento, Lüders palestrou sobre a perspectiva do mercado e apontou a importância dos produtores terem conhecimento sobre como o mercado vai se comportar a partir do final do ano. Desta forma, eles têm a opção de escolher as variedades que produzirão no início do próximo ano, focando também no mercado externo.

“O feijão é um produto que vem passando por uma mudança enorme. Nós não exportávamos feijão preto, mas vimos que o Brasil poderia diminuir a importação e passar a ser exportador e foi o que aconteceu na região (Sudoeste) esse ano, que atendeu o mercado interno e exportou o excedente”, comentou.

Outra palestra muito aguardada foi a ministrada pelo pesquisador Massaru Yokoyama, que falou sobre a chegada da mosca branca à região Sul do País. Ele, que trabalha a mais de 50 anos com o tema, compartilhou sua experiência com os participantes. Assim como, o climatologista, Luiz Carlos Molion, que trouxe perspectivas sobre o clima, para os próximos meses.

Atuação da Coopertradição no cultivo do feijão

O diretor da Coopertradição, responsável pela comercialização do feijão, Nédio Tonus, apresentou a estrutura física e os resultados alcançados pela cooperativa, com o cultivo do feijão, na última safra.

“A cooperativa vem crescendo de 30% a 40% ao ano. Esse ano, por exemplo, ela praticamente dobrou a quantidade que recebeu no ano passado. Então, é uma cultura que proporciona muita rentabilidade ao cooperado, pois é uma cultura rápida. Em três meses ele planta e já está colhendo”, apontou Nédio, que destacou ainda, que com um feijão com melhor qualidade, os cooperados automaticamente alcançarão maior rentabilidade e aceitação no mercado.

O cooperado Anderson Gehlen, que trabalha com a produção de feijão há bastante tempo, mencionou que o evento foi uma ocasião excelente para conhecer o que há de novo na produção da cultura.

“Para nós produtores, este evento é de grande importância, porque a tecnologia que usamos no dia a dia vem se renovando e tem que chegar até nós, e é através desses eventos que essas novidades chegam. Hoje o produtor tem que ser um empresário rural, tem que produzir, ter renda e tem que alimentar o mundo”, afirmou.

O sucesso do Pulse Day, não apenas fortaleceu o conhecimento técnico dos participantes, mas destacou o papel vital da colaboração e do compartilhamento de informações, para o avanço da agricultura na região Sudoeste. A Coopertradição, com o apoio do Ibrafe, novamente demonstrou o quanto se preocupa com o desenvolvimento sustentável dos seus cooperados, contribuindo, acima de tudo, para que todos os envolvidos na cadeia produtiva tenham um futuro promissor. (Assessoria de Imprensa Coopertradição)

 

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