COOPERJOVEM: Sescoop/PR promove encontro regional Centro-Sul

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Nesta quarta-feira (22/09), professores das escolas que participam do Programa Cooperjovem nos municípios de abrangência das cooperativas Batavo, Castrolanda e Coopagrícola estiveram reunidos no Moinho da Imigração Holandesa, na Castrolanda, em Castro, para o Encontro Regional do Cooperjovem. Na abertura, o presidente cooperativa anfitriã, Frans Borg, da Castrolanda, agradeceu a presença dos professores e o trabalho dos mesmos nas escolas, reforçando a importância do desenvolvimento e disseminação do espírito cooperativista dentro das comunidades, plantando a semente do cooperativismo junto aos jovens que irão se multiplicar e contribuir para o coletivo, contra o individualismo tão prejudicial à sociedade.

Teatro cooperativista - Uma peça de teatro temática do Programa Cooperjovem da Castrolanda mostrou, de forma lúdica e representativa, a formação da colônia Castrolanda através de uma estrutura organizada, com a união dos imigrantes holandeses que construíram juntos a escola, a cooperativa, a igreja e as moradas para desenvolver a comunidade socioeconomicamente. Vestidos com trajes típicos do país de origem, a Holanda, os alunos da Escola Evangélica da Castrolanda também mostraram a importância da agropecuária e da educação para o crescimento da região.

Programação - O Sescoop /PR, através da coordenadora Estadual do Programa Cooperjovem, Vanessa Christófoli de Castro, preparou um encontro especial para as cooperativas regionais, alinhando as ações do programa já em andamento com novas formas de potencializar os resultados. Para os coordenadores do Cooperjovem nas cooperativas, Luciano Tonon Silva (Batavo), Rafael Dugoski (Castrolanda) e Luci Warkentin (Copagrícola), os objetivos do encontro foram alcançados graças ao comprometimento do Sescoop junto às cooperativas e do importante trabalho que vem sendo desenvolvido na área de cooperativismo pela empresa AtoCorp que, de forma bem dinâmica e lúdica, integra os professores e faz suscitar, naturalmente, grandes ideias e projetos viáveis a serem praticados com os alunos, despertando o Estado com importantes e inovadores projetos de cooperativismo nas escolas, contribuindo para mudanças positivas e significativas nas comunidades onde as escolas estão inseridas.

Sustentabilidade - Os três pilares da sustentabilidade foram debatidos de forma interligada pelos grupos em oficinas. Trazer os sete princípios do cooperativismo e aplicá-los dentro da sustentabilidade também foi o grande desafio proposto. Através de exemplos práticos expostos pelos próprios professores, pode-se visualizar como o cooperativismo está presente em nosso dia a dia, e como nossos atos refletem para uma sustentabilidade mais ou menos positiva, refletindo no coletivo e garantindo a continuidade para futuras gerações. Para a orientadora pedagógica Julieta Copas Pontes, de Carambeí, o resgate de conceitos do cooperativismo e o realinhamento do Programa de forma mais prática incitou os professores a criarem novos projetos dentro do programa. "Algo simples que visualisávamos rotineiramente no ambiente escolar puderam transformar-se em ideias bem elaboradas graças as orientações passadas aqui. Desta forma, poderemos por em prática ações que contribuirão de forma assertiva, potencializando resultados de forma conjunta. Todos saem ganhando: os alunos, os professores, os pais, e, por fim, toda a comunidade", registra Julieta.

Case de sucesso - O evento foi finalizado com os cases de sucesso expostos pela agente da Copacol, Gislaine Fernades, que apresentou os belos e inteligentes trabalhos da cooperativa junto às comunidades de atuação. O respeito e comprometimento de ambas as partes: comunidade, cooperativa e professores são fatores fundamentais para o sucesso do programa, afirmou Gislaine, que pratica o programa em etapas para avaliar o pronto andamento nas escolas, potencializando resultados.

Visualização do futuro - Segundo o orientador e sócio da AtoCorp, Rafael Giuliano, para o programa se concretizar com sucesso é preciso que todos se conscientizem que vivemos de forma cooperativa: no condomínio onde vivemos, nas parcerias que fazemos constantemente, enfim, há uma interdependência entre cooperativa, cooperados e comunidade, sendo que esta última certamente está, mesmo que indiretamente, voltada ao consumo das cooperativas, daí também seu importante papel no contexto organizacional. "As cooperativas sempre estiveram preocupadas com o desenvolvimento social da comunidade. Por isso mesmo é que surgiram as primeiras cooperativas já a partir de 1842, uma preocupação muito antes mesmo do que os americanos inventassem a terminologia stakeholders para respeitar todos os envolvidos no processo da empresa, inclusive a comunidade de entorno", disse Rafael durante o evento. "Os professores são os grandes responsáveis pelo desenvolvimento do cooperativismo que presenciamos atualmente. Todos tiveram a mesma educação que vocês ensinaram e que foram adaptadas e otimizadas ao estilo cooperativista. Certamente, os produtores sabem calcular sua produção e gerir da melhor maneira suas atividades pelo que aprenderam nas escolas", acrescentou ele. (Imprensa Batavo)

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