COODETEC: Milho CD 306 rende 165 sacas por hectare em SC

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A colheita de milho foi uma festa na propriedade dos irmãos Adelmino, Valcir, Volcir e Juca Gatti, de Linha Santa Rosa, em Tangará (SC), onde eles plantam 60 hectares de milho, e se dedicam também à avicultura, suinocultura e  fruticultura. Neste final de maio, eles reuniram um grupo de 40 produtores vizinhos, mais os agrônomos Mauro Antonio Ubaldo, da Copercampos e Rodrigo Nuernberg, da Coodetec, para uma sessão “tira-teima”. “Para maior segurança, foi feita a colheita manual de um talhão de 200 metros quadrados de cada híbrido de milho plantado pelos irmãos, para depois cruzarmos com o resultado da colheita”, explica Ubaldo. Os números finais surpreenderam. “O CD 306 da Coodetec rendeu exatas 165 sacas por hectare, uma produtividade muito superior a outros híbridos também considerados de ponta, que enfrentaram as mesmas condições de clima”, conta Adelmino. Segundo ele, o plantio ocorreu em meados de novembro. Tanto o CD 306, quanto os demais híbridos concorrentes enfrentaram stress hídrico. Só choveu na germinação. Depois, foram 45 dias de estiagem, até a volta das chuvas.

Números - A área cultivada com milho na propriedade teve adubação de base na proporção de 300 quilos/hectare, 9-33-12 e a adubação de cobertura foi realizada com cinco folhas totalmente expandidas, na proporção de 300 quilos/hectare, de Nitrato. O espaçamento foi de 80 centímetros entre linhas, com população de 60 mil plantas por hectare. As sementes foram tratadas com Futur (dois litros para cada 100 quilos de sementes). Na dessecação, foram utilizados dois litros por hectare de Roundup original, mais herbimix (sete litros por hectare), mais Talcor (100 mililitros por hectare).

Custo-benefício - Adelmino Gatti conta que ainda não projetou o próximo plantio. “Se os preços do milho melhorarem, a gente repete o tamanho da lavoura”, diz. Mas o híbrido CD 306 já conquistou sua preferência. “É um híbrido que comprova ter ótimo potencial produtivo, não fica devendo nada aos híbridos de ponta das multinacionais e tem a vantagem adicional de apresentar um custo relativamente menor”, diz. Marco Antonio Ubaldo, agrônomo da Copercampos e entusiasta dos híbridos desenvolvidos pela Coodetec ressalta a relação custo-benefício. “O potencial produtivo equivale aos melhores materiais disponíveis. A vantagem está na resistência a fatores adversos de clima e no fato de a Coodetec praticar preços justos e mais acessíveis ao produtor”, observa. Segundo o agrônomo Rodrigo Francisco Nuernberg, a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec -vem buscando, através de intensas pesquisas, atender às necessidades crescentes dos agricultores, por híbridos adaptados às condições edafoclimáticas de sua propriedade e que proporcionem alta rentabilidade econômica. “O modelo adotado pela Coodetec, com crescentes investimentos na pesquisa em milho, busca híbridos que se destinem tanto à agricultura de média tecnologia como principalmente à agricultura de elevado padrão tecnológico”, diz. (Ass. Imprensa Coodetec).  

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