COMMODITIES: Cotações do milho caíram em Chicago na sexta

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As especulações de que a maior safra de milho na China vai reduzir a demanda pela commodity produzida nos EUA, maior exportador mundial, derrubaram os preços do milho na bolsa de Chicago na sexta-feira (02/12). Os contratos futuros com vencimento em março encerraram a US$ 5,9525 por bushel, queda de US$ 0,625. Segundo dados do Bureau de Nacional de Estatística da China, o país deve colher 192 milhões de toneladas de milho neste ano, crescimento de 8,2% sobre 2010. “Uma grande safra na China pode reduzir a demanda pelo milho americano”, afirmou à Bloomberg Don Roose, presidente da U.S. Commodities. No mercado doméstico, o indicador Esalq/BM&FBovespa para o grão fechou o dia valendo R$ 27,45 a saca de 60 quilos, desvalorização de 1,37%.

 

Trigo - O clima seco na Ucrânia, um importante produtor de trigo, funcionou como gatilho para a alta das cotações do cereal na sexta-feira. Na bolsa de Chicago, o contrato março fechou a US$ 6,2550 o bushel, alta de 11,25 centavos. O mesmo contrato em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, fechou a US$ 6,815, alta de 12,50 centavos de dólar. Segundo a Bloomberg, o Ministério da Agricultura da Ucrânia informou que 32% das culturas de inverno e 43% da cevada estão em “fracas”condições. Segundo especialistas ouvidos pela Bloomberg, a preocupação de que possa haver pouca chuva nas secas áreas das Grandes Planícies americanas também deu suporte aos preços. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq do trigo para o Paraná fechou em alta de 0,06% a R$ 454,04 a tonelada. (Valor Econômico)

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