COMMODITIES: Contratos futuros do trigo caíram pela sétima vez em oito pregões

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Sétima queda. Os contratos futuros do trigo caíram na sexta-feira (19/06) pela sétima vez em oito pregões, em Chicago, na medida em que o clima favorável eleva as projeções de safra na Europa e a cultura de inverno prossegue nos Estados Unidos. Cerca de 9% do trigo americano já havia sido colhido até 14 de junho, informou o Departamento de Agricultura americano (USDA). "Estamos com uma boa safra", disse à Bloomberg Larry Young, trader-sênior da Infinity Futures. Em Chicago, os papéis com vencimento em setembro caíram 4,75 centavos, para US$ 5,8450 por bushel. Em Kansas, a queda foi de 4,25, para R$ 6,2525 por bushel. No mercado interno, a saca de 60 quilos fechou a R$ 28, com queda de 0,88%, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Deral).

Milho - Clima ajuda lavouras. Os contratos futuros do milho recuaram na sexta-feira (19/06) na bolsa de Chicago, revertendo ganhos do começo do pregão. A queda foi motivada por especulações de que o tempo mais quente e a normalidade de chuvas no Meio-Oeste americano acabem por impulsionar as lavouras com a cultura. Segundo o USDA, 70% do milho estava em boas ou excelentes condições até 14 de junho, frente aos 58% no mesmo período de 2008. Para Dan Cekander, da Newedge USA, a chuva e o calor previstos para os próximos dez dias ajudarão no desenvolvimento das plantas. Em Chicago, os papéis para setembro caíram 4,50 centavos, para US$ 4,0725 por bushel. No mercado interno, a saca de 60 quilos fechou a R$ 22,36, queda diária de 0,12%, segundo o indicador Cepea/BM&FBovespa.

Algodão - Menos importações. Os contratos futuros do algodão também recuaram na sexta-feira (19/06), provocando a maior queda semanal da fibra em mais de quatro meses. Desta vez, especulações de que a China (o maior comprador de algodão do mundo) irá reduzir as importações dos Estados Unidos (o maior vendedor) jogaram os preços para baixo. "As reservas chineses de algodão são recordes", explicou à agência Bloomberg Jeffery Lu, analista do Noble Group. Com isso, os papéis com vencimento em outubro fecharam a 54,25 centavos de dólar por libra-peso, com queda diária de 264 pontos. No mercado doméstico, a fibra fechou o dia a R$ 1,1949 por libra-peso, com alta diária de 0,09%, segundo o indicador Cepea/Esalq. No mês, a commodity acumula perda de 4,99%. (Valor Econômico)

Conteúdos Relacionados