COCAMAR: Seringueiras despertam interesse na região Noroeste

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O cultivo de seringal continua sendo um bom negócio mesmo com a queda dos preços da borracha no mercado internacional, ocasionada pela crise dos mercados. Em Paranacity, município do Noroeste do Estado, o produtor Paulo Gusman de Souza diz ser possível obter uma renda média de R$ 10 mil por alqueire ao ano se a cultura for conduzida sem um porcenteiro; mesmo assim, se houver a participação deste, o rendimento fica por volta de R$ 6,4 mil/ano. Ele possui 4 mil árvores em 6 alqueires, plantadas há 23 anos no espaçamento de 8 x 4 metros, no meio de uma lavoura de café. Agora está plantando mais 2 mil. Cada árvore produz 1 quilo de látex por mês durante dez meses do ano. Depois de seco, o látex rende 600 gramas de sernambi, vendido a R$ 1,60 o quilo do produto de primeira e a R$ 1,10 o de segunda. Segundo o produtor, o horário ideal para a chamada "sangria" é de madrugada, quando o rendimento é maior. Paulo trabalha das 3 às 7 horas na "sangria", retornando às 11 horas para recolher a produção, serviço que leva mais de uma hora e meia, em média (Imprensa Cocamar)

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