COCAMAR II: Treinamento aborda compactação de solos

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Com a participação do especialista Cássio Tormena, do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Cocamar reuniu profissionais da área técnica nesta quarta-feira (05/09), em Maringá, para um treinamento sobre compactação de solos. Na parte da manhã, depois da abertura às 8:30h, feita pelo superintendente de Operações Arquimedes Alexandrino, houve uma palestra seguida de treinamento prático na Unidade de Difusão de Tecnologias (UDT) em Floresta. À tarde, a programação foi dividida entre a apresentação do programa Stoller e a da Sementes Nidera, terminando com um café.

Problema - Segundo Cássio Tormena, 98% dos produtores da região fazem plantio direto, ou seja, cultivam sobre a palha deixada pela cultura anterior, sem mexer no solo, diferente do que se via há algumas décadas. O problema, cita Tormena, está na compactação do solo – que se acentua devido, principalmente, ao tráfego de máquinas e também à sucessão de culturas. “As máquinas de hoje são três vezes mais pesadas que as de antigamente”, diz. Para ele, “a melhor tecnologia inclui investir na qualidade do solo”, enfatizando que a compactação reduz o sistema de raízes, além de dificultar a absorção de água e ar.

Doença silenciosa - Hoje, garante Tormena, 70% das áreas apresentam problemas de compactação, o que afeta a produtividade da soja e do milho em pelo menos 10%. “É uma doença silenciosa, como o diabetes”, acrescenta. “O problema reside na superfície, numa camada de apenas 10 a 20 centímetros de profundidade”, cita. Em solo de superfície endurecida, explica o especialista, a raiz da planta não consegue se desenvolver, ficando próxima da linha de plantio e mais vulnerável se ocorrer uma estiagem. “Para ter produtividade é preciso ter água e, para isso, a raiz tem de crescer.” (Imprensa Cocamar)

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