COCAMAR I: Noite de Campo reuniu 270 produtores de milho em Floresta

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Cerca de 270 produtores participaram nesta terça-feira (26/06), na Fazenda Maringaense, município de Floresta, região de Maringá, de uma Noite de Campo para apresentação de tecnologias voltadas à cultura do milho. A iniciativa foi da Cocamar em parceria com as empresas Dekalb, Bayer CropSciences e Stoller.

Oportunidade - Ao fazer a abertura do evento, o presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, ressaltou a importância de os produtores buscarem sempre novos conhecimentos para a melhoria da produtividade. “A agricultura brasileira está diante da oportunidade de firmar-se como o celeiro de alimentos do mundo e temos potencial ainda para evoluir muito”, disse Lourenço.

Desempenho - Representando dezenas de municípios, os produtores percorreram cinco estações onde especialistas fizeram explicações, em corredores abertos no meio da lavoura, iluminados por potentes holofotes. Eles observaram o desempenho de híbridos e parte do aprendizado veio, também, de projeções feitas em enormes telões.

Novidade - O representante técnico de vendas da Dekalb, Renato Leite, disse que as Noites de Campo são ainda uma novidade no Brasil, enquanto o gerente da Cocamar em Floresta, Frederico João Altrão, destacou a boa aceitação de realizações como essas, “que são um verdadeiro show”, resumiu.

Produtividade - Entre os produtores, o assunto era a boa produtividade esperada para a safra que começa a ser colhida nos próximos dias. O proprietário da Fazenda Maringaense, Antonio Pedrini, cujas lavouras se estendem por 1,2 mil hectares, projeta uma média de 115,7 sacas por hectare (280/alqueire). “O milho é uma cultura que exige investimento em tecnologia para dar resultado e garante retorno”, afirmou. Segundo um dos produtores presentes, Dirceu Tezolin, de Maringá, apesar do risco a que está sujeito por ser cultivado no inverno, o milho se firma cada vez mais pela sua importância econômica para a região. “Conduzindo a lavoura com orientação técnica, lançando mão de híbridos mais resistentes, empregando a melhor tecnologia possível e contando com clima favorável, não tem erro”, citou. Sua expectativa é colher 300 sacas em média em seus 11 alqueires. Confirmando o fator risco, em 2011 ele obteve apenas 25 sacas por alqueire, como consequência de estiagem e geada.

Lucro - Outro produtor de Floresta, que há mais de 20 anos cultiva milho, Pedro Menotti ressaltou também que o cereal é uma cultura de alto risco, mas vale a pena. Do preço atual, que varia entre R$ 20 e R$ 21 a saca de 60 quilos, pelo menos metade é para pagar o custo. “Por isso é importante apostar em tecnologia para ter a maior produtividade possível”, acrescentou. Em seus 50 alqueires, a previsão é colher 250 sacas em média. (Imprensa Cocamar)

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