COCAMAR I: Noite de campo reúne 120 participantes

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Promovida na propriedade do agricultor Dirceu Tezolin, situada na Gleba Pinguim, em Maringá, a segunda edição da Noite de Campo, ocorrida nesta quarta-feira (20/07), demonstrou aos mais de 120 produtores presentes que o milho geneticamente modificado deve continuar conquistando espaço nas próximas safras. A iniciativa do evento foi da Cocamar, em parceria com as empresas Dekalb, Bayer e Monsanto. Nos 130 mil hectares cultivados na região da Cocamar, as variedades de híbridos transgênicos, que somente foram liberadas há dois anos, já representam 65% do total.

Plantio - Dirceu Tezolin, por exemplo, plantou todos os 72 hectares de que dispõe, entre terras próprias e arrendadas, com sementes GM. Em 2009, contrariando suas expectativas, colheu Proagro, por conta dos problemas climáticos que assolaram a região. Mas desta vez ele espera fazer a melhor colheita da história: mesmo cauteloso, arrisca dizer que suas lavouras devem garantir a média de 124 sacas/hectare (ao redor de 300 por alqueire). São 7.440 quilos/hectare, bem acima da média regional prevista pela Cocamar, de 4.000. Até então, ao longo de sua vida de agricultor, Tezolin só havia conseguido 115 sacas em média num ano em que, conta, nem se lembra mais.

Investimento - Mas, além de utilizar essa tecnologia, o produtor procurou fazer a sua parte. Investiu em adubação (270 quilos/hectare) e mais cobertura (82 quilos/hectare). Ele plantou entre o final de fevereiro e início de março. "O transgênico é muito mais fácil de produzir", diz. O mesmo acontece, segundo ele, em relação à soja, cuja média foi de 57,8 sacas/hectare (140 por alqueire) na última safra. (Imprensa Cocamar)

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