COCAMAR I: Colheita está a todo vapor na região da cooperativa

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A colheita de milho da chamada "safrinha" já está a todo vapor na região da Cocamar. Como de costume, os trabalhos tiveram início nos municípios de Floresta e Ivatuba, região de Maringá, onde os produtores têm o hábito de plantar mais cedo. O frio foi um problema principalmente para os agricultores de Floresta, onde as lavouras estão situadas em uma região mais baixa. Eles costumam plantar mais cedo justamente para tentar escapar das geadas. Mas este ano não deu. O gerente da Unidade da Cocamar local, Frederico João Altrão, informa que 80% do milho foi atingido pelas geadas ocorridas nos dias 16 e 17 de junho, o que reduziu a expectativa de produtividade. Segundo ele, a perda é muito variável. 

Produtividade - Em Floresta estão cultivados 15,5 mil hectares. O cooperado Amadeu Corsolini plantou, juntamente com a família, 192 hectares. "Estamos fazendo a média de 80 sacas por hectare, produção que será destinada para quitar as primeiras dívidas. O milho mais novo foi afetado pela geada e vai produzir menos", diz. Animado com os preços do cereal, Corsolini caprichou no plantio e acha que vai precisar de 33 e 37 sacas por hectare para pagar os custos. Ele dá a sua receita: "semente de alta tecnologia, 250 quilos de adubo [formulação 8-16-16] na base por hectare, 130 quilos de cobertura com sulfato de amônia, inseticidas e herbicidas na hora certa". O agricultor Renato Constantino Paixão também investiu mais. Como resultado, a produtividade é a esperada: 95 sacas por hectare.

Geada - Em Ivatuba, onde há 7,4 mil hectares com milho, as primeiras lavouras estão rendendo 75 sacas por hectare. "A geada comprometeu as plantações em 20% mas estimamos uma produtividade média de 66 sacas por hectare", projeta o engenheiro agrônomo da Cocamar, Silvan Marchesan.  Rafael Presa está colhendo inicialmente bem mais que isso: 95 sacas por hectare. "Mas a geada afetou onde plantei mais tarde e vou colher bem menos", diz.  Thiago Dante Formagio planta 411 hectares. Ele se prepara para colher e estima uma média de 80 sacas por hectare. "O agricultor que quiser se manter na roça precisar produzir cada vez mais com o menor custo possível", comenta. (Imprensa Cocamar)

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