COCAMAR I: Clima quente nos EUA fortalece cotação dos grãos

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A previsão de clima quente e seco nos próximos 7 a 10 dias nos Estados Unidos, com possibilidade de forte calor nas planícies, oeste do meio oeste e Delta, combinada com a queda na condição “boa/excelente” das lavouras, está dando suporte aos preços dos grãos. As informações são da gerência comercial de grãos da Cocamar, baseada em boletins especializados.

Fundamentos - Os fundamentos de soja e farelo estão apertados para os próximos meses, mesmo antes da condição da lavoura cair para as mínimas de quase 20 anos para meados de junho (a condição da lavoura de soja caiu 4% para 56% contra 60% da semana anterior e 68% em 2011). Não há espaço para qualquer tendência de baixo rendimento. Embora seja muito precoce admitir uma quebra de safra, não é muito cedo para dizer que será uma dura batalha para alcançar bons rendimentos.

Mercado firme - “Ainda é possível haver preços mais elevados nos próximos meses. O mercado disponível continua firme e apontando que a safra velha ainda não fez o trabalho necessário para disponibilizar produto, pois os estoques estão sendo projetados em níveis bem reduzidos”, comenta o gerente comercial de grãos, Antonio Sérgio Bris.

Maior preço - No mês passado, a cotação da soja atingiu a cotação recorde, até então, de R$ 52,50 a saca de 60kg, na Cocamar. Mas na quarta-feira, (20/06), o preço chegou a R$ 59,00 na cooperativa, o maior já pago pela oleaginosa.

Milho - o mercado de clima está em andamento e refletindo nos preços. As chuvas de fim de semana foram uma decepção e a metade do sul do cinturão do milho vai ser polinizada nos próximos 10 dias. O mercado irá adicionar prêmio de risco até quando houver indicações de uma mudança no padrão do clima. O comércio não está preparado para mais um ano de tendência de sub-rendimento. A condição da lavoura do milho caiu 3% para 63% contra 66% da semana anterior e 70% em 2011. (Imprensa Cocamar

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