COCAMAR: Cooperativa passa a oferecer serviços com drones

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cocamar 20 01 2022

Avançando em agricultura digital, a Cocamar passa a oferecer um novo serviço aos cooperados, implantado em parceria com a empresa fornecedora Mosaic: a pulverização das lavouras de grãos feita por meio de drones.

Leque - “A Cocamar amplia, assim, o leque de serviços oferecidos aos cooperados, conforme determina o Planejamento Estratégico 2020/25”, pontua o gerente executivo técnico, Renato Watanabe.

Ágeis e econômicos- Com a agilidade e a economia que proporcionam, por reduzir o consumo de água e produtos químicos, os drones começaram a ser demandados pelos cooperados, de forma ainda tímida, nos últimos dois anos, sendo os serviços executados por empresas prestadoras.

Benefícios - “Vamos intensificar o uso desses equipamentos a partir de agora, eles apresentam muitos benefícios”, comenta o engenheiro agrônomo Víctor Wilson Palaro, responsável por coordenar e fomentar a agricultura digital na cooperativa. A contratação do serviço deve ser agendada nas unidades onde os cooperados são atendidos.

Praticidade - Além de considerável redução no consumo de água e produto químico (quando associadas ao mapeamento de plantas daninhas, por exemplo), a aplicação pode ser feita com drone em áreas de difícil acesso, como as de alta declividade, ou logo após uma chuva – o que impossibilitaria a entrada de pulverizadores de arrasto.

Outros - Com o equipamento, a aplicação é executada em lavouras de milho após o pendoamento, já que não há limitação de altura das plantas como nos pulverizadores de arrasto; não ocorre o amassamento das plantas na lavoura; podem ser feitas aplicações localizadas em reboleiras; a movimentação das hélices do drone acarreta um fluxo de ar que direciona as gotículas, melhorando a penetração da calda nas plantas. Tudo isso sem o menor contato com defensivos durante a operação, aumentando a segurança do aplicador.

Menos deslocamentos- Outra vantagem é que o produtor pode solicitar a aplicação em lotes distantes, reduzindo o deslocamento de máquinas, otimizando assim as operações em momentos de grande pressão de pragas e doenças.

Iniciando - As primeiras aplicações - de fungicidas em lavouras de soja -, foram feitas na quarta e quinta-feira (dias 19 e 20/1) em São Sebastião da Amoreira, norte do Paraná.

Três - Segundo Palaro, são três drones, dois dos quais pulverizadores modelo XAG P-30, que apresentam vazão de 8 litros por hectare, área essa percorrida em 10 minutos, em média. Um detalhe é que ambos os drones pulverizadores podem ser trabalhados ao mesmo tempo por um único operador.

Imagem - O terceiro drone é específico para imageamento: sua função é sobrevoar as lavouras para desenhar a operação. A partir dos dados gerados pelo drone é que será concebido um mapa contendo os pontos de aplicação. (Imprensa Cocamar)

 

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